O embaixador de Angola no Quénia, Sianga Abílio, que se encontra em Ottawa a participar nas negociações sobre o banimento de plásticos, foi convidado, esta sexta-feira, pelo chefe da Missão Diplomática de Portugal no Canadá, António Leão Rocha, para a recepção comemorativa dos 50 anos da Revolução dos Cravos, que se assinalou a 25 de Abril.
O embaixador de Angola em Portugal, Carlos Alberto Fonseca, participou nesta sexta-feira (14), nos Açores, à formalização do Centro do Atlântico, cujo objectivo é representar uma frente de apoio à paz e à estabilidade na região atlântica.
Este centro, uma iniciativa de Portugal, conta com a adesão de 16 países, entre os quais Angola, pretende reunir os países atlânticos em torno daquilo que os une: o oceano Atlântico.
A cerimónia foi presidida pelo ministro da Defesa de Portugal, João Gomes Cravinho, e decorreu na base das Lages, na Praia da Vitória, nos Açores e nela estiveram também presentes altas patentes militares de Portugal e representantes de alguns dos países que fazem parte deste Centro Atlânico, entre os quais o embaixador Carlos Alberto Fonseca em representação de Angola.
A anteceder a cerimónia, decorreu um exercício militar que encerrou um curso intensivo, iniciado na segunda-feira, na base das Lajes, na ilha Terceira, sobre segurança marítima no golfo da Guiné, que contou com a participação de 25 auditores de 13 nacionalidades.
Declaração conjunta
Tratou-se da primeira iniciativa organizada pelo Centro do Atlântico que tem como subscritores da declaração conjunta da sua formação a Alemanha, Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Estados Unidos da América, França, Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Marrocos, Portugal, Reino Unido, São Tomé e Príncipe, Senegal e Uruguai.
A sede do centro será instalada na base das Lajes, na ilha
Sedeada nas instalações da Base das Lages, o Centro do Atlântico, além da sua acção prática de vigilância e defesa do Atlântico pretende também ser uma ponto de referência na cooperação e formação militar entre os países membros.
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