O embaixador de Angola na Etiópia, Miguel César Domingos Bembe, destacou, terça-feira, em Addis Abeba, o facto de o Governo angolano garantir a manutenção da estabilidade política e o normal funcionamento das instituições do país.
A França pretende reforçar os laços de cooperação e as actividades no âmbito do grupo de amizade entre os parlamentos angolano e francês, anunciou, terça-feira, em Luanda, a embaixadora francesa, Sophie Aubert, à saída de uma audiência com a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira.
A advogada Agbessi Cora de Almeida Neto foi eleita, ontem, em Luanda, presidente do Comité Gestor do Capítulo de Angola da Rede de Mulheres Líderes Africanas, durante a plenária do Workshop de Operacionalização da Rede, realizada no Auditório Venâncio de Moura, arredores da Centralidade do Kilamba, município de Belas.
Em declarações à imprensa, Agbessi Cora de Almeida Neto esclareceu que Angola faz parte dos movimentos sociais em defesa dos direitos da mulher, razão pela qual assume o mandato por uma cidadania plena das mulheres, com ênfase para os direitos sociais e económicos.
"Basicamente, enquanto activista social, me forjei no movimento feminista, dentro ou fora do ondjango. Enquanto cidadã, fazemos outras tantas coisas, nos encontramos aqui e entramos em interacção com várias mulheres com experiências diversas em termos temáticos e de localização”, disse.
A presidente do Comité Gestor do Capítulo de Angola na Rede de Mulheres Líderes Africanas revelou que o órgão já discutiu as fontes de financiamento e os princípios que vão nortear o mandato do país na plataforma continental, destacando a importância da aprovação do estatuto e a eleição da presidente e da vice-presidente.
"O passo seguinte é a preparação de todos os documentos reitores do Capítulo Angola, inclusive, se este for o desejo das ‘manas’, a questão da legalização”, assegurou, acrescentando em seguida a importância do Comité poder constituir-se numa Rede em Angola e fora dela, numa base de adesão voluntária.
"O facto é que estamos em rede, onde estão integradas quer as mulheres dos movimentos sociais, quer departamentos ministeriais, com foco na matéria, empresários, amigos e pessoas com vasta experiência nas áreas, que nos permitem criar aqui outras sinergias em benefício das participadas, quer de forma individual ou através de organizações sociais, de âmbito nacional e local, ou com foco nas problemáticas que afectam particularmente as mulheres”, enfatizou.
Agbessi Cora de Almeida Neto garantiu, ainda, que o Comité Gestor do Capítulo de Angola na plataforma continental trabalha "numa perspectiva bastante horizontal e de cooperação”, anunciando o processo de definição das áreas prioritárias.
"Não conseguimos abraçar tudo, como deve calcular, mas temos algumas propostas das áreas prioritárias, com as quais vamos todas nos debater”, revelou, apontando para a "governança, paz, segurança, mobilização social, finanças e empreendedorismo feminino”.
O Comité Gestor, acrescentou a presidente, vai funcionar como um fórum para discutir as propostas das áreas que devem constituir prioridade, destacando o facto de países como Moçambique, Ghana e Tanzânia terem os capítulos criados e a funcionar, com áreas prioritárias diferentes.
O grupo técnico do Capítulo de Angola da Rede de Mulheres Líderes Africanas é integrado pelo Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Ministério das Relações Exteriores e representação das Nações Unidas em Angola.
O acto oficial de apresentação do Capítulo de Angola, inicialmente previsto para ontem, sofreu adiamento, por imperativos de agenda do ministro das Relações Exteriores, Téte António, entidade convidada para proferir o discurso de encerramento do evento.
Contributo para a transformação e estabilidade no continente
A Rede de Mulheres Líderes Africanas, integrada por Angola, assume-se como uma organização criada com o objectivo de promover um movimento pela igualdade do género, paz e contribuir para a transformação e estabilidade no continente.
O estabelecimento do Capítulo de Angola na plataforma continental resultou de esforços conjuntos do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher e do Ministério das Relações Exteriores, em parceria com o Gabinete da Coordenadora Residente em Angola e Agências das Nações Unidas, com apoio da ONU Mulheres e da Comissão da União Africana.
O país abraçou a plataforma, segundo o conteúdo do seu capítulo, do facto de ser uma valiosa plataforma, onde a sociedade civil e o Governo terão um espaço contínuo de interacção, troca e abordagens de temáticas importantes sobre as questões de género.
Angola aderiu à plataforma criada em 2017 pela União Africana adoptando todas as áreas prioritárias da Rede continental, nomeadamente, governança, paz e segurança, finanças e empreendedorismo feminino, liderança juvenil feminina, agricultura, pescas, segurança alimentar e mobilização social.
A Rede visa aproveitar as experiências de liderança da camada feminina do continente, com vista à realização efectiva da Agenda 2063 de África e dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável 2030 das Nações Unidas.
A criação da mesma foi inspirada no artigo número 5 dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, que destaca a importância da igualdade de género e da participação plena e efectiva das mulheres e oportunidades iguais de liderança a todos os níveis da tomada de decisão.
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