O representante permanente de Angola junto das Nações Unidas, em Nova Iorque, embaixador Francisco José da Cruz, apontou, quarta-feira, a promoção da paz e segurança, a defesa dos Direitos Humanos e desenvolvimento sustentável como principais áreas de intervenção do Grupo da CPLP junto desta organização internacional.
Francisco José da Cruz falava na reunião dos embaixadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que marcou a passagem de pastas da presidência rotativa ad hoc de Angola para o Brasil.
Na ocasião, enumerou como objectivos fundamentais da CPLP nas Nações Unidas partilhar informações sobre desenvolvimentos e políticas da comunidade, assim como providenciar uma plataforma para a discussão de assuntos pertinentes de interesse mútuo em relação à ONU.
Constam ainda destes objectivos o compartilhamento de informações sobre questões de interesse dos países, organização de actividades de promoção da imagem da CPLP, incluindo a celebração do 5 de Maio - Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP e promoção da Língua Portuguesa nas Nações Unidas.
Durante a intervenção, o chefe da representação diplomática de Angola junto da ONU enalteceu a presença de Estados-membros da CPLP no Conselho de Segurança, como os casos do Brasil, cujo mandato cessou a 31 de Dezembro de 2023, e Moçambique, que permanece no órgão, o que, na óptica de Francisco José da Cruz, ilustra claramente a importância que a comunidade atribui à paz e segurança internacionais.
"Como comunidade, partilhamos com as Nações Unidas o empenho na resolução pacífica de conflitos, na promoção do multilateralismo na abordagem de desafios globais e na cooperação abrangente que nos conduza à consecução da Agenda 2030”, frisou o embaixador.
No quadro da sua presidência, Angola submeteu à aprovação dos Estados-membros da CPLP uma proposta de guião para o funcio- namento em Nova Iorque, um instrumento de referência para a padronização das acções com o objectivo de conferir maior previsibilidade, reforçar a coordenação e favorecer um aumento de visibilidade funcional do Grupo.
Nos últimos anos, a CPLP alcançou progressos significativos na promoção da agenda estratégica de cooperação económica e empresarial, bem como no domínio da mobilidade dos cidadãos no espaço comunitário, tendo alguns Estados-membros já procedido às alterações legais necessárias para a implementação do Acordo de Mobilidade, em vigor desde Janeiro de 2023.
Existem condicionalismos na consecução de programas em diversas áreas, nomeadamente no Ensino, Formação de Quadros, Intercâmbio Académico, Cultura e Desporto, bem como desafios nos domínios da Promoção do Género, Juventude, Preservação da Biodiversidade, Transição Energética e Desenvolvimento Sustentável nas dimensões social, económica e ambiental.
Os Estados-membros da CPLP, em Nova Iorque, decidiram, em Setembro de 2023, estabelecer um Sistema de Presidência Ad Hoc, de rotação semestral, seguindo a ordem alfabética, para colmatar o vazio existente, devido à ausência de representação permanente da República de São Tomé e Príncipe, país que detém a liderança rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
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