Opinião

Angola é una e indivisível

O país tomou conhecimento de um ataque levado a cabo por cerca de trezentos elementos armados a uma esquadra da Polícia Nacional na vila mineira de Cafunfo, município do Cuango, na província da Lunda-Norte.

01/02/2021  Última atualização 07H23
A intenção dos atacantes, que, segundo a Polícia Nacional, estavam munidos de armas brancas e de fogo, era criar instabilidade, em desrespeito às leis vigentes no país.  Angola é um Estado Democrático e de Direito, com uma Constituição e leis ordinárias que prevêem a forma como os que quiserem realizar manifestações devem fazê-lo.
A Constituição de Angola dispõe no seu artigo 47º que "é garantida a todos os cidadãos a liberdade de reunião e manifestação pacífica e sem armas (...)".

A violência contra instituições da República como a que aconteceu em Cafunfo é condenável e os que a promoveram são indivíduos oportunistas que querem tirar partido de situações menos boas, ao nível de condições sociais, por que passam todos os angolanos de Cabinda ao Cunene e do Mar ao Leste, por razões que todos nós conhecemos.

 Muitos dos problemas por que passamos são comuns a todos os cidadãos e o Executivo tem consciência das grandes dificuldades enfrentadas pelas populações, estando a executar programas para as superar. Angola, a exemplo de outros países do mundo, atravessa uma grave crise económica e sanitária.

Mas, mesmo neste contexto difícil da nossa vida nacional, o nosso Governo tem, com os limitados recursos financeiros de que dispõe, executado programas sociais para diminuir o impacto da crise nas vidas das populações. A Polícia Nacional, ao agir em legítima defesa, para proteger instituições do Estado, fê-lo no exercício do seu dever de assegurar a ordem e tranquilidade públicas e fazer cumprir as leis da República.

As forças da ordem pública tiveram, perante a violência contra a esquadra da Polícia Nacional em Cafunfo, uma reacção oportuna, porque não se deve permitir que as leis do país sejam violadas por quem quer que seja.

Que todos os cidadãos do país não alinhem em acções destinadas a atentar contra a nossa unidade nacional e integridade territorial. O povo angolano lutou e consentiu inúmeros sacrifícios para que Angola fosse una e indivisível. Somos milhões e a vontade de todos nós, angolanos, é viver no mesmo espaço territorial. Os inimigos da unidade nacional e da integridade territorial serão derrotados!

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