O embaixador de Angola na Etiópia, Miguel César Domingos Bembe, destacou, terça-feira, em Addis Abeba, o facto de o Governo angolano garantir a manutenção da estabilidade política e o normal funcionamento das instituições do país.
A França pretende reforçar os laços de cooperação e as actividades no âmbito do grupo de amizade entre os parlamentos angolano e francês, anunciou, terça-feira, em Luanda, a embaixadora francesa, Sophie Aubert, à saída de uma audiência com a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira.
O primeiro-secretário da Embaixada da China, Xiong Wei, considera Angola um país importante em África, por ter uma situação política estável, mercado aberto e melhorias contínuas do ambiente de negócios.
Xiong Wei, que discursava, sábado, na sede da Câmara de Negócios Angola-China, por ocasião da visita de trabalho do ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, fez questão de assegurar que a China tem sido sempre optimista quanto às perspectivas de desenvolvimento de Angola e confiante no desenvolvimento futuro da cooperação económica e comercial entre os dois países.
A China, de acordo com o primeiro-secretário da Embaixada do gigante asiático, é pioneira em investimentos em Angola, tendo ressaltado que, após o fim da guerra civil, as "empresas chinesas vieram para esta terra fazer comércio, montar projectos e construir fábricas”, destacando o facto de o seu país se ter tornado no principal parceiro dos angolanos no processo de reconstrução nacional e do arranque económico do país, no pós-guerra.
"Reforçaremos as sinergias estratégicas com Angola e continuaremos a apoiar empresas com potencial e boa reputação a realizar diversas formas de cooperação e aplicação de investimentos no país, nomeadamente nas áreas da Agricultura, Indústria, Infra-estruturas e Formação de Recursos Humanos”, acrescentou o diplomata.
Xiong Wei disse que a China espera que o Governo angolano forneça a orientação e indique os apoios necessários, para que as empresas chinesas continuem a investir no país, frisando estar ciente de que, "com o apoio de vários departamentos ministeriais e das demais instituições”, as empresas chinesas beneficiarão de um melhor ambiente de negócios e "Angola vai atrair mais e melhores investimentos chineses”. Para o primeiro-secretário da Embaixada no país, a China é uma "fonte importante de investimento estrangeiro em Angola”, sublinhando, especialmente, os 10 anos desde o lançamento da iniciativa "Cinturão e Rota”.
"O investimento da China em Angola conheceu um aumento significativo e de acordo com dados da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX), em Fevereiro de 2023 a China ocupava o quarto lugar em termos de montantes investidos no país”, revelou o diplomata.
As estatísticas preliminares, segundo Xiong Wei, atestam que, até ao momento, o número de empresas chinesas em Angola ja ultrapassou as 400 unidades, com investimentos superiores a 24 biliões de dólares.
"O investimento chinês promoveu, efectivamente, a diversificação económica de Angola. Na Agricultura, as empresas chinesas investiram e administraram diversas fazendas em Angola. O cultivo de sorgo para a fabricação de cerveja e de arroz híbrido de alto rendimento tiveram sucesso e alcançaram uma colheita abundante”, assegurou.
No que ao sector Industrial diz respeito, o responsável da missão diplomática chinesa no país sublinhou os investimentos na produção de motocicletas, aparelhos de ar-condicionado, bem como o fabrico de produtos de limpeza de utilização diária, "profundamente apreciados pelos consumidores angolanos”.
"Foram, ainda, criadas fábricas de perfis de liga de alumínio, azulejos cerâmicos e placas de gesso, para ajudar a preencher as lacunas industriais e promover a diversificação das exportações”, afirmou, para em seguida destacar, no Comércio, a inauguração de centros comerciais.
"Os carros, electrodomésticos e pequenos produtos fabricados na China distribuídos pelas empresas chinesas proporcionaram ao povo angolano uma selecção mais abundante de produtos e, também, promoveram a optimização da estrutura de cooperação económica e comercial entre a China e Angola”, destacou o diplomata.
Xiong Wei realçou, a finalizar, o facto de os investimentos chineses na economia digital terem ganho um forte impulso em Angola, sobretudo após a inauguração, em 2022, pelo Presidente João Lourenço, em Luanda, do Parque Tecnológico da Huawei, com investimento superior a 80 milhões de dólares norte-americanos.
"Empresas como a Chinangol, Anxing e ZTE investiram em serviço de táxi e plataformas de pagamento e linhas de montagem de telemóveis.
Pode-se dizer que o investimento chinês criou um grande número de empregos locais e receitas fiscais e promoveu, eficazmente, o desenvolvimento sustentável da economia angolana”, sustentou o diplomata.
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