Angola foi eleita, terça-feira, em Lisboa, como uma das vice-presidentes e Relatora-Geral da II Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, aprovada por consenso, no encontro que reúne vários Chefes de Estados e de Governos.
O Presidente da República, admitiu, nesta terça-feira, em Lisboa, “ser quase impossível recuperar a 100% que foi desviado do erário público, mas assinalou que vai continuar a trabalhar nesse sentido.
O ministro das Relações Exteriores, Téte António, recebeu, ontem, em Luanda, Francisco André, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação da República Portuguesa, com quem abordou questões voltadas ao fortalecimento da cooperação bilateral e multilateral já existente entre os dois Governos.
A cumprir visita até 11 deste mês, o governante fez-se acompanhar do embaixador de Portugal em Angola, Francisco Alegre Duarte, e durante a audiência, além da análise de assuntos relacionados com o desenvolvimento das relações bilaterais entre ambos países, resumiu, igualmente, a situação dos instrumentos jurídicos existentes e passaram em revista a agenda regional e internacional.
Ainda ontem, Téte António esteve com o embaixador do Reino de Marrocos, Saadia El Alaqui, num encontro em que foram abordadas questões ligadas à cooperação bilateral nos domínios político e económico.
Trataram, também, do estreitamento das boas relações existentes entre Angola e Marrocos. Os dois países têm analisado, igualmente, a nível de conferências internacionais, as oportunidades de cooperação em programas de alterações climatéricas, para a preservação dos solos e redução do efeito estufa.
Para intensificar as trocas económicas e culturais entre Angola e Marrocos, no quadro da cooperação Sul-Sul, empresários dos dois países criaram em 2007 a Associação de Amizade Marrocos-Angola (AMA).
Por outro lado, uma delegação do Instituto das Comunidades Angolanas no Exterior e Serviços Consulares (ICAESC) do Ministério das Relações Exteriores (MIREX), chefiada pela directora-geral, Maria Filomena do Rosário Neto António, chegou na manhã de ontem a Lusaka, República da Zâmbia, para uma visita de auscultação à comunidade angolana residente e diálogo com as autoridades locais.
De acordo com um comunicado do MIREX, à chegada, no Aeroporto Internacional Kenneth Kaunda, a comitiva do ICAESC foi recebida por Azevedo Xavier Francisco, embaixador de Angola na Zâmbia, que informou a actual situação da comunidade angolana residente neste país.
Apesar do fim do repatriamento, estabelecido pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a Zâmbia continua a acolher um elevado número de angolanos, que decidiram permanecer no país vizinho com o qual Angola partilha uma extensa fronteira.
Segundo o programa estabelecido, a delegação do Instituto das Comunidades Angolanas no Exterior e Serviços Consulares deverá deslocar-se às províncias de Copperbelt e do Ocidente, onde manterá encontros separados com os angolanos residentes em Ndola, Kitwe, Solwezi e Mongo.
De acordo com dados do ACNUR, cerca de 100 mil angolanos e seus dependentes residem na Zâmbia, sendo a segunda maior comunidade angolana no exterior, depois da República Democrática do Congo.
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