Política

Angola e Japão analisam aumento da cooperação

Os Governos de Angola e do Japão abordaram, oesta quinta-feira, em Luanda, o aprofundamento das relações bilaterais e multilaterais, durante uma audiência entre Domingos Custódio Vieira Lopes, secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, e Saida Shinichi, director-geral do Departamento dos Assuntos Africanos do Ministério das Relações Exteriores do Japão.

20/01/2023  Última atualização 06H53
Reforço da cooperação político-diplomática domina diálogo técnico © Fotografia por: DR

As duas individualidades analisaram as questões de interesse comum no âmbito do reforço da cooperação entre Angola e o Japão. No campo multilateral, as partes abordaram a situação de paz e segurança na região dos Grandes Lagos e do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

O encontro serviu, igualmente, para as duas entidades falarem de trocas de visitas ao mais alto nível, quer de Luanda para Tóquio e vice-versa.

A cooperação bilateral entre Angola e o Japão começou em 1988 com ajuda de emergência, através do Fundo Internacional das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Ainda ontem, a secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça, recebeu as cartas figuradas dos novos embaixadores designados da República Dominicana, Reino da Suécia, Ilhas Seychelles, do Timor Leste, do Djibouti e da Áustria.

Trata-se dos diplomatas Miguel Angel Prestol Gonzalez, da República Dominicana, Lennart Killander Larsson, do Reino da Suécia, Claude Morel, das Ilhas Seychelles, Francisco Miranda Branco, do Timor Leste, Abdi Mahamoud Eybe, do Djibouti e Romana Konigsbrun, da Áustria.

A República Dominicana é um dos principais destinos de turistas das Caraíbas. Os campos de golfe durante todo o ano são as principais atracções da região. O turismo contribui com mais de sete mil milhões de dólares por ano.

As remessas de cidadãos dominicanos que vivem no exterior são estimadas em quatro mil e 500 milhões de dólares por ano. O país possui ainda grandes depósitos de ouro, prata, níquel, mármore e âmbar.

A Suécia foi um dos primeiros países a reconhecer a Independência de Angola e, desde então, tem mantido laços de cooperação com o Governo angolano, com prioridade nas áreas Política, Diplomática, Comércio, Indústria, Telecomunicações, Saúde, Educação, Petróleos, entre outros sectores.

O Governo do Reino da Suécia está disponível para apoiar o actual crescimento económico e a reconstrução nacional de Angola nos vários sectores.

Ambos os países têm desenvolvido contactos e trocas de ideias para adoptar uma nova plataforma conjunta de cooperação, a fim de proporcionar oportunidades de negócios, assim como para as empresas e homens de negócios de Angola e para a Suécia.

Já as relações diplomáticas existentes entre Angola e a República das Seychelles são consideradas boas, particularmente no âmbito multilateral. Ambos são membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e têm envidado esforços para aprofundar a cooperação nos mais variados domínios.

Angola e Timor Leste são dois países ligados por uma história comum de luta contra a dominação estrangeira.

O Presidente da República, João Lourenço, disse, recentemente, por ocasião do Dia Nacional desse país, que Angola sabe o valor da liberdade, na base da qual expressou o desejo do Governo angolano realizar esforços comuns no sentido do aprofundamento dos laços de amizade, de solidariedade e de cooperação existentes entre os dois povos.

O Timor Leste é um dos países mais jovens do mundo e ocupa a parte oriental da ilha de Timor, no Sudeste asiático, com 14 874 km2 de extensão territorial.

O Djibouti está localizado no Corno de África, numa das rotas comerciais mais movimentadas do mundo – o cruzamento entre o continente africano e a península árabe. Mais de 10 por cento de todo o comércio mundial passa ao longo da costa do Djibouti, país que está a investir em infra-estruturas estratégicas.

A Áustria e Angola estabeleceram as relações diplomáticas em Outubro de 1981 e esta cooperação assenta em dois eixos, por via das organizações internacionais, onde ambos países são membros e da cooperação bilateral, com destaque para a área empresarial.

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