O embaixador de Angola na Côte D'Ivoire, Domingos Pacheco, reuniu-se, esta sexta-feira, em Luanda, com empresários e instituições angolanas, com os quais abordou questões de cooperação económica e de investimentos.
Os Estados Unidos podem disponibilizar 3,5 milhões de dólares para Angola aprimorar e modernizar infra-estruturas e a gestão de políticas públicas. A informação foi avançada ontem pela directora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power, durante uma visita ao Porto do Lobito, na província de Benguela.
Angola lança, em 2025, a próxima ronda de licenciamento de concessões de petróleo e gás, para a qual convida empresas de exploração e produção dos Estados Unidos, anunciou o secretário de Estado para o pelouro, José Barroso, na terça-feira, em Houston.
Falando durante um evento de networking organizado pela Angola Oil & Gas (AOG) 2024, José Barroso disse que "para nós é muito importante estar aqui a promover as oportunidades no sector angolano do Petróleo e do Gás.”
O evento reuniu investidores globais com o objectivo de impulsionar a exploração e o desenvolvimento para o aumento da produção no país.
"Embora
reconheçamos a importância da transição energética, acreditamos que, tanto os
hidrocarbonetos quanto as energias renováveis, podem trabalhar em conjunto e
continuamos à procura de investimento no sector petrolífero, ao mesmo tempo que
tentamos tornar esta indústria mais limpa, certificando-nos de adquirir a mais
nova tecnologia para reduzir as emissões de carbono e metano”, disse o
secretário de Estado para o Petróleo e Gás.
Dois milhões de barris
Por seu turno, o administrador executivo da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Alcides Andrade, destacou o sucesso das anteriores rondas de licitação, insistindo no convite às empresas norte-americanas para investirem na exploração e impulsionarem a meta institucional angolana de recuperar o nível de dois milhões de barris por dia, atingida em 2013.
"Uma das coisas em que temos sido muito bons é a nossa agilidade e foco em agir no momento certo, encontrando soluções, sejam elas legais, contratuais ou fiscais, para garantir que haja estabilidade, mas também melhorando com as lições aprendidas e o que vemos acontecendo em todo o mundo”, afirmou Alcides Andrade.
O responsável disse que o país tem uma notável multiplicidade de oportunidades constituídas por 14 blocos offshore (oito em águas rasas e seis em águas profundas), a maioria dos quais é de alto potencial em bacias comprovadas.
"Existem outros oito terrestres nas bacias do Congo e do Kwanza, estamos agora a voltar a estes blocos e eles também têm elevada prospectividade”, disse.
Com nove mil milhões de barris de petróleo e 11 biliões de pés cúbicos de reservas comprovadas de gás natural, Angola oferece uma riqueza de oportunidades para investidores globais.
As autoridades pretendem utilizar gás para 25 por cento das suas necessidades energéticas até 2025, aumentando simultaneamente a produção de petróleo para 1,18 milhões de barris de petróleo por dia (bdp) em 2024 e dois milhões a longo prazo.
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LoginA administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) visitou, ontem, antes de viajar para o município do Lobito, a cidade de Benguela. Aqui, Samantha Power enfatizou que os programas estruturantes em andamento no Corredor do Lobito e na Agricultura terão um impacto significativo, retirando milhares de pessoas da fome e da pobreza. Power destacou o lançamento da expansão de cinco milhões de dólares do projecto Mulheres na Agricultura Angolana (WAF) da USAID, que beneficiará as províncias de Benguela, Huambo e Bié. Além de auxiliar Angola, Power ressaltou que essas iniciativas ajudarão a combater a pobreza em diversas famílias ao redor do mundo.
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