Economia

Angola comprometida com a estabilidade

Angola está a trabalhar para ajudar a restaurar a estabilidade e a confiança do mercado de petróleo, não apenas para os produtores, mas também, a longo prazo, dos consumidores, investidores e da economia global.

05/01/2021  Última atualização 13H55
Diamantino Pedro Azevedo, na 13ª Reunião Ministerial da OPEP. © Fotografia por: DR
Esta posição foi manifestada, ontem, pelo presidente da Conferência da OPEP, o ministro angolano dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Pedro Azevedo, na 13ª Reunião Ministerial da OPEP e não OPEP, realizada por videoconferência. Segundo reafirmou Diamantino Azevedo, Angola orgulha-se de fazer parte deste esforço de estabilização do mercado e do contributo que tem dado, ombro a ombro; com todos os países OPEP e Não OPEP.

Para o ministro, as projecções da OPEP para o crescimento da procura de petróleo bruto em 2021 - em torno de 5,9 milhões de barris por dia - são uma reviravolta bem-vinda, tendo em conta a devastação do mercado no ano passado. No entanto, com a expectativas da procura global em torno de 96 milhões de barris por dia, estamos a 4 milhões abaixo das projecções pré-pandêmicas em 2020.

"O ano passado não foi fácil para nenhum de nós. A Covid-19 foi um golpe para as nossas economias;  abriu profundos buracos nos orçamentos e atrasou significativamente os planos de investimento. Ao iniciarmos um novo ano, também iniciamos uma nova fase importante em nossos ajustes de produção.  Estamos a fazer a transição da gestão da crise para o apoio à recuperação global. Estamos aqui hoje (ontem) porque reconhecemos que o desafio é maior e mais complexo do que qualquer país produtor ou empresa pode suportar”, disse.

Angola é, segundo o ministro, um dos mais novos Países Membros da OPEP, tendo aderido em 2007. O país orgulha-se de se ter envolvido, directamente, no processo de tomada de decisão que levou a nossa grande Organização a alargar o âmbito da colaboração através da Declaração de Cooperação. Os benefícios da Declaração de Cooperação foram claros o suficiente na esteira da crise do mercado de 2014-2016 - ajudou a restaurar a confiança e a estabilidade do mercado e abriu caminho para a Carta de Cooperação em 2019, dando-nos uma nova plataforma para colaboração, além  do importante processo de equilíbrio do mercado.

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