Segundo um documento a que o Jornal de Angola teve acesso, a delegação angolana foi  chefiada pelo secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, integrando da parte da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) o presidente do Conselho de Ad- ministração, Paulino Jerónimo, e a administradora executiva Natacha Massano.

A conferência, que contou com a participação de mais de 7 mil delegados provenientes de 80 países, acontece numa altura em que a indústria global de energia enfrenta incertezas e mudanças, impulsionadas pelos efeitos da pandemia global, geopolítica e uma guerra com o envolvimento de uma das maiores potências energéticas do mundo.

"Esta foi uma oportunidade que Angola teve de mostrar o que está a ser feito, principalmente em termos de produção e exploração de petróleo e gás, respeitando as questões climáticas, tendo assim a possibilidade de convencer as instituições financeiras a participarem no nosso esforço de desenvolvimento da indústria petrolífera.” disse Paulino Jerónimo.

Projectar os sistemas de energia do mundo para um futuro com menos carbono é um dos objectivos do encontro, para além da busca de soluções em como a indústria vai navegar na turbulência e liderar a transição para um futuro sustentável, abundante e acessível.

A cerimônia de abertura, que foi dirigida pelo coordenador do evento, Daniel Yergin, contou igualmente com intervenções do presidente executivo da Chevron, Mike Worth, do representante da Baker Hughes, Lorenzo Simonelli, bem como do presidente da Petronas, Tengku Muhammad Taufik,

Na CERAWeek 2023, os principais líderes de pensamento, formuladores de políticas, executivos de energia, finanças, tecnologia e indústria estiveram envolvidos na conferência para o diálogo, partilha de conhecimento e criação de conexões.