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Angola participou, na quarta-feira, no Rio de Janeiro, Brasil, no acto de formalização e pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no âmbito da Reunião Ministerial de Desenvolvimento do G20, cuja delegação angolana é chefiada pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.
Angola vai assumir a Presidência do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas encarregado das Questões de Segurança na África Central (UNSAC), por um período de seis meses, durante a 57.ª Reunião Ministerial deste órgão da ONU, que Luanda acolhe a partir de hoje até sexta-feira.
A directora dos Assuntos Multilaterais do Ministério das Relações Exteriores (MIREX), Sara de Assunção Silva, referiu, ontem, durante a reunião de peritos, que os temas da 57.ª reunião vão merecer atenção "especial" dos representantes africanos, com destaque para o actual conflito entre a República Democrática do Congo (RDC) e o Rwanda, que tem provocado milhares de deslocados naquela Região dos Grandes Lagos.
Em face disso, a responsável sublinhou que Angola tem tido um papel relevante na mediação do conflito, que já resultou num acordo de cessar-fogo. Por isso, Sara de Assunção Silva disse que na conferência vai ser possível fazer-se uma avaliação do que se tem feito sobre o processo na RDC.
Ainda no encontro, avançou, participam os representantes do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, e dos órgãos regionais e internacionais.
Na delegação angolana, Sara de Assunção Silva fez saber que, além do Ministério das Relações Exteriores, vão fazer parte os peritos dos Ministérios da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria (MINDENVP) e do Interior, por serem as três instituições com maior envolvimento nas questões da UNSAC.
A responsável do MIREX lembrou que Angola tem tido um importante papel na resolução de conflitos no continente na Região dos Grandes Lagos, processo no qual o Chefe de Estado foi distinguido como Campeão da Paz da União Africana.
Sara de Assunção Silva referiu que neste encontro os participantes vão fazer uma avaliação sobre o conflito neste país vizinho, que nos últimos dias frustrou uma tentativa de golpe de Estado.
A directora dos Assuntos Multilaterais do Ministério das Relações Exteriores e ponto focal do encontro, Sara de Assunção Silva, disse que na reunião de peritos estão a ser analisadas a situação política, de paz e segurança nos 11 Estados-membros do órgão, particularmente as questões relacionadas com o conflito no Leste da RDC, com a crise do Gabão e o sobre o que se passa no Tchad, país que realizou a 6 deste mês eleições presidenciais e venceu o líder militar de transição Mahamat Idriss Déby.
Estão, igualmente, a analisar temas relacionados com o papel da mulher na resolução de conflitos, as crianças e as escolas em zonas de conflitos, o desenvolvimento sustentável e a questão dos refugiados.
O encontro, que decorre sob o lema "As Iniciativas de Mediação ao Nível Regional: Desafios e Oportunidades”, vai analisar as formas como criar resiliência, arquitectura de mediação e de diplomacia preventiva na região da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), como proteger os "pulmões” da África Central, assim como trabalhar em conjunto para proteger a bacia do Congo, combater o discurso de ódio na região e envolver a participação das mulheres na resolução de conflitos.
Constituem o Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas Encarregado pelas Questões de Segurança na África Central (UNSAC) Angola, Burundi, Gabão, Camarões, República do Congo, República Democrática do Congo (RDC), São Tomé e Príncipe, Rwanda, República Centro-Africana (RCA) e Guiné Equatorial.
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