O Papa Francisco apelou, este domingo, às melhores condições nas prisões, considerando fundamental que o sistema prisional ofereça aos presos espaços de crescimento.
A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
O Congresso Nacional Africano (ANC) deciciu, terça-feira, incluir, após uma discussão intensa sobre o assunto, os quadros do partido que enfrentam acusações de corrupção pública na lista de candidatos às Eleições Gerais de 29 de Maio na África do Sul.
De acordo com Mbalula, citado pela Reuters, cerca de 20 quadros do ANC foram implicados na comissão de inquérito liderada pelo juiz Raymond Zondo, que investigou, durante quatro anos, a grande corrupção pública na administração do antigo Presidente Jacob Zuma (2009-2018), estimada em mais de 20 mil milhões de euros. Uma sondagem divulgada na segunda-feira revela que o apoio eleitoral ao Congresso Nacional Africano caiu de 41% para 39%, nos últimos 12 meses.
A Fundação Brenthurst, que realizou a sondagem, disse que o ANC poderá ser forçado a alargar a actual coligação governativa após as Eleições Gerais de 29 de Maio. Antigo movimento de Libertação nacionalista liderado por Mandela, governa desde as primeiras eleições multirraciais e democráticas em 1994 em coligação com o Partido Comunista da África do Sul (SACP) e a Confederação Sindical da África do Sul (COSATU).
A sondagem indica que, a nível nacional, o principal partido da oposição, a Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês), foi a única formação política a crescer, de 23% para 27%, desde Outubro do ano passado, sendo a terceira maior força política a seguir à aliança Carta Multipartidária (MPC), com 33%, recentemente formada pelos partidos DA, IFP, ActionSA, ACDP e FF Plus.
O partido MK do ex-Presidente Jacob Zuma, antigo líder do ANC, surge na quarta posição com 13% do voto de preferência, à frente do partido de esquerda radical Combatentes da Liberdade Económica (EFF), que caiu de 17% para apenas 10% nos últimos 12 meses. Segue-se o Partido Livre Inkatha (IFP), de base tradicional Zulu e actual quarta maior força política no Parlamento, com um decréscimo de 7% para 2% do voto de preferência.
Já na província de Gauteng, onde se situa Pretória, a capital do país, e Johanesburgo, a capital económica, a sondagem da Fundação Brenthurst indica que a aliança multipartidária MPC domina com 38%, seguida do ANC com 34%, do DA 32%, e do partido EFF com 11% do eleitorado. A sondagem indica ainda que 80% dos sul-africanos acreditam que "o país precisa de melhorar a governação”, apontando o desemprego (28%), a corrupção (27%), crise de electricidade (17%), crime (11%) e sistema político falhado (4%) como alguns dos principais problemas.
Conflitos internacionais discutidos pelos eleitores
Mais de metade (53%) dos eleitores acreditam que o ANC falhou em muitos aspectos da governação, 11% atribui o lento crescimento ao anterior regime de "apartheid”, abolido em 1994, 8% crê que o problema está na Constituição e 6% culpa a política elitista de empoderamento (BEE) fomentada pelo partido no poder. Os sul-africanos estão a ligar às intenções de voto a política de "não-alinhamento” , a guerra na Ucrânia e na Faixa de Gaza. As Eleições Gerais na África do Sul, marcadas para 29 de Maio, assinalam as primeiras três décadas de democracia sob a governação do ANC de Nelson Mandela após a queda do regime de 'apartheid' em 1994.
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