Uma sondagem, conduzida pela Fundação de Investigação Social, publicada, quinta-feiar, sugere que o Congresso Nacional Africano (ANC) pode obter apenas 37 por cento dos votos nas eleições de 29 de Maio, mas a liderança do ANC desvaloriza os dados e acredita numa subida na preferência dos eleitores sul-africanos.
Numa outra sondagem, realizada pelo grupo de reflexão Brenthurst Foundation e pelo SABI Strategy Group, estimou o apoio ao ANC em 39 por cento. A credibilidade do inquérito foi, no entanto, questionada pela terceira maior força da África do Sul no Parlamento, a EFF. O apoio ao ANC tem diminuído devido à estagnação económica, ao elevado desemprego, aos escândalos de corrupção, aos graves cortes de energia e à criminalidade.
No entanto, a sondagem da Fundação de Investigação Social revela que o novo partido do antigo Presidente Jacob Zuma, Umkhonto weSizwe (MK), pode tornar-se o terceiro maior do país após as eleições, segundo a Reuters.
Registado em Setembro do ano passado, as sondagens revelaram que o partido de Zuma pode obter até 13 por cento dos votos, com a principal força da oposição, a Aliança Democrática, a conseguir apenas 25 por cento.
Zuma é o líder de facto do MK, ao qual se juntou, no ano passado, depois de denunciar o ANC que outrora liderou (de 2009 a 2018), quando foi forçado a deixar o cargo na sequência de uma série de escândalos de corrupção.
Em 2021, foi condenado e sentenciado a 15 meses de prisão por desafiar uma ordem judicial para comparecer perante uma comissão judicial que investigava alegações de corrupção no Governo e em empresas estatais durante o seu mandato presidencial.
O Tribunal Eleitoral decidiu, na terça-feira, que Zuma poderia disputar as eleições, apesar de uma disposição da Constituição que proíbe candidatos que tenham recebido uma pena de prisão de 12 ou mais meses.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO Alto Conselho para a Comunicação (CSC) do Burkina Faso decidiu "suspender a transmissão dos programas da televisão internacional TV5 Monde, por um período de duas semanas", informou, domingo, em comunicado enviado à agência de notícias France-Presse (AFP).
O Ministério da Saúde (Misau) de Moçambique anunciou, esta segunda-feira, em comunicado, não haver motivos para o reinício da greve de profissionais de saúde, mas garantiu que vai assegurar a continuidade da prestação de serviços.
O governador Provincial de Luanda e coordenador do grupo de trabalho do processo de reforço da toponímia na província, Manuel Homem, apelou, esta segunda-feira, maior celeridade no processo de implementação de novos topónimos nas povoações, bairros, ruas e avenidas da capital.