A abertura desta edição, que teve a  maior assistência desta temporada, esteve a cargo do grupo  Kudimuena Kota.

Na ocasião, o Rei da Kizomba revelou o conceito do novo disco, dividido em duas partes, nomeadamente "Kimaquenda” e "Mulherengo”, tendo no final do concerto anunciado o lançamento do próximo álbum musical.

"Mais um pouco de calma que o disco está a chegar”, afirmou o artista, que explicou que vai dividir em dois projectos que se vão chamar "Kimaquenda” e "Mulherengo” , porque só terá participações de vozes femininas.

O artista mostrou muita garra em palco, apesar do pouco entrosamento com a Banda Yetu. Eduardo Paim entrou com o teclado e como primeiro tema da performance escolheu a balada "Eu sonhei”. Em "Rosa Baila” puxou para a pista de dança vários convivas e foi muito aplaudido, tendo encerrado a actuação  com "Esse Madié”, com os fãs numa roda onde dançavam e cantavam em coro, como manda a tradição angolana.

Mig foi outra referência da música nacional que agitou o Almoço Angolano.  O cantor brindou os espectadores com vários temas do seu repertório, com destaque para "O mundo”, "Só Guarda” e "Maka Mami”, tema como sempre bastante aplaudido e com direito a pé de dança.

O músico manifestou surpresa pela afluência do público. Em declarações à imprensa , o músico disse que não está desaparecido dos palcos. "Tenho feito concertos intimistas e em ambientes fechados. Estou  satisfeito pelo convite do ‘Almoço Angolano’, porque é o palco que dá sentido à vida de um artista”, salientou.

A tarde não teve apenas a força do Semba e da Kizomba,  que foram determinantes na constituição do cartaz, mas teve também a habitual presença do Kudimuena Kota. O grupo trouxe a riqueza da música tradicional com os ritmos ancestrais do Ndongo e Matamba, actuação que marca a abertura dos concertos desta temporada.

A Banda Yetu, responsável pelo acompanhamento de Eduardo Paim e Mig, constituída por jovens instrumentistas em ascensão  liderados por Lolito da Paixão, apresentou temas do cancioneiro nacional de raiz.