A Amnistia Internacional anunciou, hoje, ter documentado a morte de 23 pessoas, incluindo três crianças, durante os violentos protestos, no início do mês no Senegal, após a condenação do líder da oposição, Ousmane Sonko, a dois anos de prisão.
O Papa Francisco "passou o dia em repouso" após a cirurgia abdominal a que foi submetido, na quarta-feira, para corrigir uma hérnia e os seus "parâmetros hemodinâmicos e respiratórios estão estáveis", informou, hoje, o gabinete de imprensa do Vaticano.
A Alemanha rejeitou, ontem, o relatório parlamentar polaco que alega que o Governo deve ao país vizinho 1,3 biliões de euros pelos danos causados durante a Segunda Guerra Mundial.
De acordo com um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, citado pelo jornal The Guardian, "a posição do Governo federal não mudou”, ou seja "na visão do Governo, este assunto está encerrado”.
Recorde-se que este relatório foi apresentado, na quinta-feira, pelo líder do partido conservador nacionalista polaco Lei e Justiça (PiS, no poder), Jaroslaw Kaczynski, no contexto do aniversário do início da Segunda Guerra, a 1 de Setembro de 1939. De acordo com os nacionalistas da Polónia, estas reivindicações fazem sentido porque, em 1953, os então governantes comunistas daquele país renunciaram a todas as reivindicações de reparações de guerra sob pressão da União Soviética, que queria libertar a Alemanha Oriental.
Nesta nova realidade, o PiS diz que o acordo é inválido, porque a Polónia não conseguiu negociar uma compensação justa nessa altura.
Em resposta a este anúncio, Donald Tusk, líder do maior partido de oposição da Polónia, a Plataforma Cívica, disse que o anúncio de Kaczynski "não era sobre reparações”, segundo a Reuters.
"Trata-se de uma campanha política interna para reconstruir o apoio ao partido no poder”, sublinhou o opositor.
A divulgação deste relatório foi o foco das comemorações nacionais do aniversário da guerra que começou no dia 1 de Setembro de 1939, com o bombardeamento e a invasão da Polónia pela Alemanha nazi, a que se seguiram cinco anos de ocupação e tortura.
O relatório foi elaborado por uma equipa de cerca de 30 economistas, historiadores e outros especialistas, que trabalharam para estes resultados, desde 2017.
De acordo com o The Guardian, a Alemanha diz ainda que quaisquer questões pendentes de reparação foram resolvidas com o acordo entre os EUA, Reino Unido, França e União Soviética que selou a reunificação em 1990 – um acordo que, segundo o porta-voz do Governo, a Polónia "recebeu sem reservas” na altura e, por isso, não existe qualquer razão para levantar de novo este problema.
Lembra-se que cerca de seis milhões de polacos, incluindo três milhões de judeus, foram mortos durante a Segunda Guerra Mundial, e Varsóvia foi totalmente arrasada depois de uma revolta de 1944, na qual cerca de 200 mil civis morreram. A Polónia estima que as suas perdas causadas pela Alemanha nazi, na Segunda Guerra Mundial, rondam 6,2 biliões de zlotys (1,3 biliões de euros), segundo o novo relatório apresentado, quinta-feira, pelo líder dos nacionalistas no poder (PiS), Jaroslaw Kaczynski. O representante terá dito que planeia exigir oficialmente reparações ao Governo alemão.
"Não apenas preparámos o relatório, mas também tomámos a decisão sobre os próximos passos. Vamos pedir à Alemanha para abrir negociações sobre as indemnizações”, disse Kaczynski durante a apresentação do relatório, e sublinhou que será "um longo e difícil caminho”, mas que acredita no seu sucesso.
"A soma que foi apresentada foi adoptada usando o método mais limitado e conservador, seria possível aumentá-la”, referiu ainda o governante.
A postura agressiva em relação à Alemanha, é algo frequentemente usado pelo PiS para mobilizar o seu eleitorado e que foi intensificado depois da ofensiva militar russa na Ucrânia e entre críticas à dependência de Berlim do gás russo e à lentidão em ajudar Kiev. Isto apesar de o país ser um dos principais aliados da Polónia na União Europeia.
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