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Albino Esteves “Alavinoz” é um dos finalista da 26ª edição do Festival da Canção de Luanda (LAC), cuja gala está marcada para o dia 22 de Setembro, no pátio da mesma estação emissora Luanda Antena Comercial (LAC).
Em declaração, ontem, ao Jornal de Angola, Alavinoz considera a música muito mais do que arte e a descreve como um modo de vida. O finalista da 26ª edição está a concorrer com a música "Cacos de Amor”, letra e composição criada em parceria com o músico Kanda, numa produção de Ivan Alekxei e Venâncio.
Confiante, Alavinoz garante dar o melhor na gala de premiação, marcada para o dia 22 de Setembro. "Penso fazer uma carreira no mundo da música, por isso, abracei a carreira musical”.
O concorrente explora os estilos gueto-zouk, embora se considere versátil por experimentar outras sonoridades musicais, como a kizomba e o afrobeat. No caso do tema "Cacos de Amor”, explica que é uma música com influências dos estilos bolero e bossa nova. Alavinoz conta que não fez o tema especificamente para o concurso. "Nunca participei em nenhum concurso do género e tem sido uma experiência inovadora e espero estar à altura de poder dar uma resposta positiva a todos aqueles que acreditam no meu potencial artístico”, realçou.
Entretanto, se mostra confiante, determinado e feliz por participar na 26ª edição do Festival da Canção de Luanda. "É seguramente um dos palcos que dá visibilidade aos jovens talentos e muitos gostaria de poder fazer parte desta festa. É um palco de oportunidades e projecção da carreira de qualquer artista”, reconheceu.
Alavinoz, no seu tema, procura explorar a fusão de estilos, tanto mais que acabou por criar um estilo próprio. "Gosto e faço da minha forma para apresentar no mercado novas nuances e estilos diferentes, uma vez que a arte nos dá a liberdade de sermos criativos. Eu vou conquistando os meus sonhos a cada passo. Sinto que não sou o mesmo desde os últimos três meses”.
Do ponto de vista do canto e das suas performances, o artista reconheceu ter havido alguma evolução, devido a um trabalho aturado de investigação sobre os mais variados estilos musicais e da própria história da música popular, diferentes culturas e tradições e não só. "Era muito menos do que sou hoje. Me considero um artista maior pelos ensinamentos que temos aprendido nos ensaios. Encontrei colegas com uma dimensão artística acima da média, o que nos ajudou a evoluir naturalmente e isso me tem feito crescer bastante como homem e profissional.”
Durante os ensaios, disse, tem sido uma das poucas oportunidades, para poder trocar experiências com artistas com outros andamentos no mercado musical angolano. "Estou a conhecer músicos que eu admiro. Nunca me vou esquecer desta participação”, disse com emoção.
Albino da Costa Esteves "Alavinoz” entrou para o mundo da música em Outubro de 2019. Em 2O22 começou a produzir e conseguiu colocar no mercado duas músicas de sua autoria. De lá para cá, sublinhou, tem sabido tirar proveito das oportunidades da vida, sobretudo no processo de crescimento.
O festival da LAC, explicou, vai servir como veículo principal para poder dar visibilidade na carreira que pretende consolidar de forma firme e segura, sem "queimar etapas”, e tornar-se um cantor reconhecido em breve, com tema que possa transmitir valores à cultura angolana.
O guitarrista e compositor Carlos Praia foi o vencedor da edição 2022, com a composição "Caçula”, uma letra do poeta e jornalista Carlos Ferreira "Cassé”, interpretada na voz da jovem Zinga Sona, que nessa mesma edição arrebatou o prémio de "Melhor Voz”.
A 26ª edição do Festival da Canção de Luanda, promovida pela emissora Luanda Antena Comercial (LAC), tem como tema para este ano, "Ambiente em Sintonia”.
O festival surgiu seis anos após a criação da primeira rádio privada do país, a 25 de Setembro de 1992.
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