O secretário de Estado para os Recursos Minerais exortou este sábado, em Luanda, os empresários e empreendedores nacionais a terem maior perspicácia e interesse em investir nos vários segmentos do sector mineiro com vista a tirar proveito das potencialidades do país e a melhoria do ambiente de negócios.
O sector da Agricultura elegeu, para o ano agrícola 2023-2024, a produção de cereais, com realce para o arroz, para alavancar a produção interna e diminuir a importação deste alimento, que nos últimos cinco anos custaram ao país cerca de 1,5 mil milhões de dólares.
O outro produto seleccionado para o aumento dos níveis da produção, neste ano agrícola, é o trigo, que poderá marcar um ponto de viragem.
"Uma parte considerável dos alimentos que chegam à mesa dos angolanos, principalmente os cereais, continuam a ser obtidos por via das importações, o que faz com que o país absorva enormes quantidades de divisas que poderiam servir para alavancar a produção interna destes produtos”, frisou Domingos Veloso.
Quanto aos baixos níveis de produção de outros produtos, Domingos Veloso indica que a resposta se cinge no aumento da produção interna, na remoção dos constrangimentos ainda existentes e no reforço das políticas sectoriais para garantir a auto-suficiência, uma vez que Angola reúne condições naturais para tal, e já foi um dos maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo.
Domingos
Veloso destacou que o actual quadro macroeconómico e as constantes crises que
decorrem no mundo têm reforçado o compromisso dos diferentes Governos a
redobrar esforços para o aumento de alimentos, visando a redução das
importações.
Contribuição
O Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2023-2027 prevê que a contribuição da agricultura, pecuária e florestas, no Produto Interno Bruto (PIB), deverá evoluir dos actuais 5,6 para 12,1 por cento, prevendo-se que a produção de cereais alcance cerca de 5,5 milhões de toneladas.
"O Executivo tem apostado em investimentos no sector da Agricultura, Pecuária e nas Florestas, um processo considerado urgente e irreversível”, frisou Domingos Veloso, que destacou todos os esforços e iniciativas para o aumento do conhecimento dos produtores, disponibilidade de factores de produção, acesso ao crédito e apoio à comercialização, que estão a ser aprimorados a cada ano. "São acções que se reflectem de forma positiva nos resultados já alcançados até agora”, disse.
Director nacional das Florestas, Domingos Veloso
Contributo
empresarial
A directora do Instituto Nacional dos Cereais, Maria Garção, reconhece que o país regista uma baixa produção de arroz, sendo que a classe empresarial contribuiu, em 2022, com 10 mil toneladas de produção.
Segundo Maria Garção, com esta cifra será necessário desenvolver um árduo trabalho para que o quadro seja alterado, e um dos focos, destacou, será também a inclusão da agricultura familiar no processo.
A gestora defende um grande incentivo à classe empresarial, que através da sua participação no PLANAGRÃO poderá aumentar os níveis de produção dos cereais.
O projecto, disse, foi criado para as províncias do Leste do país, onde estão previstas a colheita de seis milhões de toneladas por safra, numa área cultivada de 2 milhões de hectares.
"Angola tem um grande potencial para a produção de cereais, há muitas áreas aráveis subaproveitadas na ordem de 5 a 10 por cento daquilo que pode ser aproveitado”, frisou, depois de realçar que existem investidores e produtores familiares.
Administrador do grupo Executivo, Nuno Fernandes
Seguro
agrícola pode aumentar níveis de produção
O administrador do grupo empresarial Executivo, Nuno Fernandes, defende a aposta no seguro agrícola e melhorar o movimento associativo para alavancar o sector produtivo.
O gestor da empresa organizadora do evento frisou que o país conta, actualmente, com cerca de três mil cooperativas agrícolas.
Para ele, a aposta na disponibilização de meios técnicos, conhecimentos, financiamentos e nas infra-estruturas são, também, importantes para que se possa atingir os resultados esperados, principalmente no segmento da agricultura.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO embaixador de Angola na Côte D'Ivoire, Domingos Pacheco, reuniu-se, esta sexta-feira, em Luanda, com empresários e instituições angolanas, com os quais abordou questões de cooperação económica e de investimentos.
Os Estados Unidos podem disponibilizar 3,5 milhões de dólares para Angola aprimorar e modernizar infra-estruturas e a gestão de políticas públicas. A informação foi avançada ontem pela directora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power, durante uma visita ao Porto do Lobito, na província de Benguela.
A administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) visitou, ontem, antes de viajar para o município do Lobito, a cidade de Benguela. Aqui, Samantha Power enfatizou que os programas estruturantes em andamento no Corredor do Lobito e na Agricultura terão um impacto significativo, retirando milhares de pessoas da fome e da pobreza. Power destacou o lançamento da expansão de cinco milhões de dólares do projecto Mulheres na Agricultura Angolana (WAF) da USAID, que beneficiará as províncias de Benguela, Huambo e Bié. Além de auxiliar Angola, Power ressaltou que essas iniciativas ajudarão a combater a pobreza em diversas famílias ao redor do mundo.
Angola exportou, durante 1.° trimestre deste ano, cerca de 94,41 milhões de barris de petróleo bruto, avaliados em aproximadamente 7,77 mil milhões de dólares americanos, com o preço médio de 83,161 dólares por barril.
Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.