"O nosso foco é desenvolver uma cadeia fria para permitir as Fazendas Angolanas exportar frutas tropicais para o porto de Roterdão (Holanda), o maior da Europa, daí a necessidade de estimular os parceiros agrícolas angolanos para poderem atingir altos níveis de produção que satisfaçam este desiderato", avançou o diplomata que pretende, igualmente, que as empresas holandesas trabalhem no município do Soyo.
Actualmente, como frisou, as trocas comerciais entre os dois países limitadas na área de petróleo e gás, podem ser impulsionadas para além de hidrocarbonetos, porque Angola detém terras através para uma agricultura sustentável.
"As trocas comerciais podem, ainda, ser impulsionadas, para além das áreas de petróleo e gás, onde as nossas empresas estão desenvolvidas. É possível investir mais na agricultura, onde pretendemos obter sucesso para posterior estendé-las para outros sectores e assim participarmos na diversificação da economia angolana", acrescentou.
Para o Embaixador holandês, que não avançou o volume de negócios entre os dois países, existem potencialidades em todo país para impulsionar as trocas comerciais, mas agricultura constitui prioridade, pelo facto da Holanda ter um domínio no sector.
"Quanto ao volume de negócios entre os dois lados, não sei dizer os números exactos, mas sei que podemos aumentar ainda mais, porque as possibilidades existem. Já visitei várias regiões de Angola e, também, aqui no Zaire é evidente que, há possibilidades na agricultura e, com o conhecimento que a Holanda detém, podemos ser parceiros ideais", garantiu.
O diplomata que manteve um encontro de cortesia com o Vice-governador do Zaire para o sector Político, Social e Económico, Afonso Nzolameso, antes de partir para o município do Soyo, visitou o Museu dos Reis do Kongo, as ruínas do Kulumbimbi e o Cemitério dos Reis do Kongo.