Cultura

Agentes culturais preocupados com falta de escolas de formação

Lourenço Bule | Menongue

Jornalista

A falta de escolas para a formação artística no domínio do canto e instrumentos musicais na província do Cuando Cubango tem preocupado o Gabinete Provincial da Cultura local. O chefe do Departamento de Arte e Acção Cultural, Juventude e Desportos, Abias Cativa, lamentou ontem, em declarações ao Jornal de Angola, o fraco investimento em centros culturais e recreativos apropriados para promoção de espectáculos, venda e sessões de assinatura de obras discográficas.

06/04/2024  Última atualização 12H50
Abias Cativa, chefe do Departamento de Acção Cultural © Fotografia por: Cedida

"Precisamos de escolas de música para fomentar a produção musical e permitir a criação de um mercado local competitivo entre os artistas, bem como estúdios para a gravação de músicas”,  especificou.  

Abias Cativa frisou que já é altura de a província poder contar com infra-estruturas culturais e artísticas em condições que dignifiquem esta classe, tendo realçado que a falta de uma escola de música tem condicionado significativamente a profissionalização artística. "Precisamos deixar o empirismo e partir para o profissionalismo, se quisermos dar passos positivos nas artes, em particular na música”, traçou.  

O responsável sublinhou que, além da formação, é importante que o governo e o sector privado apostem um pouco mais nas infra-estruturas culturais, por ser um sector que ajuda na ocupação da juventude. Por este facto, assegurou, a construção de uma ou mais escolas de música permitiria aos jovens da província produzirem mais e incentivar a criatividade artística.

 "Precisamos ter mais espaços culturais, porque queremos ver a província a dar outro rumo e sair da letargia em que se encontra para a dinamização das artes na promoção e preservação da cultura local”, defendeu.

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