As consequências das alterações climáticas como inundações, secas e ondas de calor podem causar até 14,5 milhões de mortes até 2050, indica um relatório divulgado hoje nas vésperas do Dia Nacional da Conservação da Natureza, assinalado no domingo.
O candidato republicano nas presidenciais dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou, hoje, o Partido Democrata de "um golpe de estado" contra o actual líder da Casa Branca, Joe Biden, que desistiu da corrida eleitoral.
As agências das Nações Unidas actualizaram, segunda-feira a lista dos países onde existem focos de fome, apontando a violência e os conflitos armados como as principais causas de insegurança alimentar aguda mundial.
De acordo com o relatório "Focos de fome: Alertas precoces da FAO-PAM sobre insegurança alimentar aguda -Perspetivas de Junho a Outubro de 2024" da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do Programa Alimentar Mundial (PAM), publicado ontem, o Mali, o Sudão do Sul e o Sudão continuam a registar o nível de preocupação mais elevado e o Chade e a República Democrática do Congo (RDC) são pontos críticos de grande preocupação.
"Todos estes pontos críticos têm um elevado número de pessoas que enfrentam, ou que se prevê que venham a enfrentar, níveis críticos de insegurança alimentar aguda, juntamente com o agravamento dos factores que deverão exacerbar ainda mais as condições de risco de vida nos próximos meses", refere-se no documento.
Desde a edição de Outubro de 2023, Moçambique, a República Centro-Africana, a Nigéria, a Serra Leoa e a Zâmbia foram acrescentados à lista de focos de fome, indicam as agências da ONU.
Em situações de violência, "as deslocações generalizadas, a destruição dos sistemas alimentares e a redução do acesso humanitário são suscetíveis de agravar a disponibilidade e o acesso aos alimentos", acrescentam.
"Os conflitos e as deslocações continuam a um ritmo e magnitude alarmantes no Sudão, agravando o fardo para os países vizinhos que acolhem um número cada vez maior de refugiados e repatriados - especialmente no Sudão do Sul e no Chade", lê-se no relatório.
"Prevê-se que a retirada das missões de manutenção da paz das Nações Unidas (ONU) no Mali, na RDC e na Somália criem vazios de segurança, que poderão ser explorados pelos grupos armados não-estatais, expondo ainda mais os civis à violência", indicam.
De acordo com o relatório, no Corno de África, o conflito na Etiópia continuará a afectar os meios de subsistência agrícolas.
Contracção do crescimento económico
Outra consequência dos conflitos é a contracção do crescimento económico nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento. "Muitos países em todo o mundo continuam a debater-se com elevados níveis de endividamento - o que impede muitos Governos de protegerem as suas comunidades mais vulneráveis - e não há sinais claros de alívio dos elevados custos da dívida", alertam.
A fome é também exacerbada pelos fenómenos meteorológicos extremos, como chuvas excessivas, tempestades tropicais, ciclones, inundações, secas e o aumento da variabilidade climática.
Durante o mês de Fevereiro, em Moçambique, no Malawi, na Zâmbia e no Zimbabué, um extenso período de seca afectou as culturas na altura em que a água era mais necessária para o seu desenvolvimento.
"Prevê-se que o fenómeno La Niña – que corresponde ao arrefecimento anómalo das águas superficiais do Oceano Pacífico - prevaleça entre Agosto de 2024 e Fevereiro de 2025, influenciando significativamente a distribuição da precipitação e as temperaturas", indicam. Este fenómeno poderá melhorar as perspectivas agrícolas, mas também aumenta o risco de inundações em partes do Sudão do Sul, da Somália, da Etiópia, do Chade, do Mali, da Nigéria e do Sudão, conclui-se no relatório.
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