O volume do Gás Natural Liquefeito (LNG), Gás Liquefeito de Petróleo (LPG) e Condensados exportados, no primeiro trimestre deste ano, atingiu 966.394 toneladas métricas, o que confirma o potencial da indústria nacional.
O embaixador de Angola na Côte D'Ivoire, Domingos Pacheco, reuniu-se, esta sexta-feira, em Luanda, com empresários e instituições angolanas, com os quais abordou questões de cooperação económica e de investimentos.
A África vai ter 11 das 20 economias de crescimento mais rápido do mundo, em 2024, afirmou o grupo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), no mais recente relatório sobre o Desempenho e Perspectivas Macroeconómicas Africanas (MEO) do continente, publicado na sexta-feira.
Globalmente, o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) do continente deverá atingir uma média de 3,8 por cento e 4,2 em 2024 e 2025, respectivamente. Este valor é superior às médias globais previstas de 2,9 e 3,2 por cento, segundo o relatório. O continente deverá continuar a ser a região com o crescimento mais rápido, a seguir à Ásia.
Os 11 principais países africanos que deverão registar um forte desempenho económico, são o Níger com 11,2 por cento, Senegal (8,2), Líbia (7,9), Rwanda (7,2), Côte d’Ivoire (6,8), Etiópia (6,7), Benin (6,4), Djibouti (6,2), Tanzânia (6,1), Togo (6) e o Uganda (6,0 por cento).
Impulsionar
o crescimento
O presidente do BAD, Akinwumi Adesina, defende mais fontes de financiamento para impulsionar em grande escala o crescimento de África.
"Apesar do ambiente económico global e regional difícil, 15 países africanos registaram subida na produção superior a 5,0 por cento”, sublinhou.
O relatório de Desempenho e Perspectivas Macroeconómicas Africanas, uma publicação bianual do primeiro e terceiro trimestres de cada ano, complementa o relatório sobre as Perspectivas Macroeconómicas Africanas (AEO), que se centra nas principais questões políticas emergentes relevantes para o desenvolvimento.
O relatório fornece uma avaliação actualizada, baseada em dados concretos, do desempenho macroeconómico recente do continente e das perspectivas a curto e médio prazos no contexto de uma evolução económica global dinâmica.
O último relatório apela a um optimismo cauteloso, tendo em conta os desafios colocados pelos riscos globais e regionais. Estes riscos incluem o aumento das tensões geopolíticas, a intensificação dos conflitos regionais e a instabilidade política – factores que podem perturbar os fluxos comerciais e de investimento e perpetuar as pressões inflacionistas.
O gestor do BAD sublinhou que os défices orçamentais melhoraram, uma vez que a recuperação mais rápida do que o previsto da pandemia, ajudou a aumentar as receitas.
Explicou ainda que isto "levou a uma estabilização do défice orçamental médio em 4,9 por cento em 2023, tal como em 2022, mas significativamente inferior ao défice orçamental médio de 6,9 por cento de 2020. A estabilização também se deve às medidas de consolidação orçamental, especialmente em países com riscos elevados de sobre-endividamento”.
Advertiu que, com a economia mundial mergulhada na incerteza, as posições orçamentais do continente africano continuarão a ser vulneráveis aos choques globais.
O relatório mostra que as perspectivas de crescimento a médio prazo para as cinco regiões do continente estão a melhorar lentamente, o que indica que as economias africanas continuam a ser resistentes. Em 2024, 41 países do continente vão atingir uma taxa de crescimento económico de 3,8 por cento e, em 13 deles, o crescimento será mais de 1,0 ponto percentual que 2023.
Panorama das perspectivas económicas nas cinco regiões
Não obstante a confluência de choques, a resiliência das economias da região continua a ser forte, prevendo-se um crescimento positivo para as cinco regiões do continente.
Por exemplo, na África Austral, o crescimento manter-se-á lento, 2,2% e 2,6% em 2024 e 2025, respectivamente. Esta situação reflecte a persistente fraqueza económica na África do Sul, a maior economia da região.
A África Oriental continuará a liderar a dinâmica de crescimento de África, prevendo-se que o crescimento aumente para 5,1% em 2024 e 5,7% em 2025, apoiado por fortes investimentos estratégicos para melhorar a conectividade interna e aprofundar o comércio inter-regional.
Já no Norte de África, as sucessivas condições meteorológicas adversas e os desafios macroeconómicos vão manter o crescimento da região estável em 3,9% em 2024, com uma ligeira melhoria para 4,1% em 2025.
Na África Central, prevê-se uma moderação do crescimento para 3,5% em 2024, mas a recuperação prevista do consumo privado e o aumento do investimento no sector mineiro e das exportações poderão ajudar a impulsionar o crescimento para 4,1% em 2025.
Quanto à África Ocidental, prevê-se que o crescimento aumente para 4% e 4,4% em 2024 e 2025, respectivamente. Prevê-se, também, que o forte crescimento na maioria dos países da região compense os abrandamentos na Nigéria e no Ghana. A anunciada retirada do Burkina Faso, do Mali e do Níger da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) lança uma sombra sobre a sustentabilidade dos ganhos num contexto de crescente incerteza.
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