A decisão foi tomada na quinta-feira por uma maioria de três membros do Conselho do Banco Central que apoiavam a alta anunciada, mas outros dois votaram por uma elevação maior, de 50 pontos base.

O Banco Central sul-africano declarou, em comunicado, que os riscos face à inflação interna continuam a ser altos, além de que o conflito militar na Ucrânia e o mercado do petróleo deve permanecer volátil, principalmente na medida em que a economia da China for retomando.

As condições económicas e financeiras também podem permanecer voláteis no futuro imediato, pelo que, num ambiente dessa forma incerto, as decisões de política monetária vão continuar a cingir-se em reacções aos dados e à sensibilidade aos riscos, enfatiza a instituição.

O Banco Central da África do Sul estima que a economia daquele país ficou estagnada no quarto trimestre, projectando para o cômputo de 2022 um crescimento de 2,5 por cento. Já para 2023, é esperada uma expansão de apenas 0,3 pontos percentuais, em 2024 um avanço de 0,7 e, em 2025, de 1,0 por cento.

A instituição espera uma alta da inflação de 5,4 por cento este ano e de 4,8 por cento em 2024. Em 2025 é esperado um avanço de 4,5 por cento.