A União Europeia (UE) e a África do Sul discutiram, esta sexta-feira, em Pretória, uma iniciativa climática para a nação africana apoiada por dez Estados-membros europeus, anunciou a chefe da diplomacia sul-africana.
A directora regional para África da Organização Mundial da Saúde (OMS), Matshidiso Moeti, disse esta sexta-feira que a principal preocupação já não é a Covid-19, mas sim o surto de cólera, que afecta 10 países africanos. “
A activista moçambicana Graça Machel disse esta quinta-feira (2) que os países da África Austral atravessam um dos momentos mais difíceis desde as independências, considerando que as lideranças perderam a conexão com o povo e a pobreza tende a aumentar.
Graça Machel falava virtualmente, a partir da África do Sul, durante a sessão de abertura da cimeira organizada pela Rede de Defensores dos Direitos Humanos da África Austral (SAHRDN, na sigla em inglês), que decorre desde hoje em Maputo e junta responsáveis de organizações da sociedade civil dos países da região.
Para a activista, o impacto da Covid-19 associado a negligência dos governos da região, que "perderam a conexão com o povo”, está a elevar os níveis de pobreza regional, principalmente no meio rural.
"Olhem para o número de cidadãos africanos que vão para cama sem comer, mas vivem numa região com capacidade para produzir alimentos e até exportar. A pergunta é o que está a acontecer”, questionou a activista.
Para Graça Machel, a sociedade civil dos países da região deve juntar-se e, de viva-voz, exigir mudanças, protegendo os mais vulneráveis face a um contexto regional em que as desigualdades tendem a aumentar e regimes autoritários estão a emergir.
"Nós [sociedade civil] somos uma voz forte”, frisou Graça Machel, defendendo um posicionamento conjunto para dizer "não a regimes autoritários na região da África Austral”.
Um posicionamento conjunto por parte das organizações da sociedade civil regionais é condição para impor mudanças, num contexto em que, em alguns países, o medo de pensar diferente reina em todos os sectores, com destaque para imprensa e para o activismo, acrescentou.
"Nós estamos a falar de uma região em que a maior parte dos países veem de uma luta de libertação contra regimes coloniais. São pessoas que um dia estiveram dispostas a morrer pela liberdade. Isto não pode acontecer e, por isso, nós temos de dar as mãos para mudar as coisas”, afirmou a activista.
Sob o lema "Defendendo os direitos e protegendo as democracias face ao aumento das desigualdades e do autoritarismo", a cimeira vai decorrer durante dois dias em Maputo, juntando perto de 48 delegados de organizações da sociedade civil da África Austral.
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