Economia

Aeroportuários debatem segurança operacional

Yola do Carmo

O segundo dia do workshop sobre “Certificação de Aeródromos, Incorporando Pan- Aeródromos para os Estados da África Oriental e Austral”, que Luanda acolhe, desde segunda até sexta-feira, foi dedicado à temática do “Operador de aeródromo”, “Responsabilidades” e “Segurança das operações”.

15/05/2024  Última atualização 09H44
Aeroportos angolanos na órbita da certificação internacional © Fotografia por: Vigas da Purificação | Edições Novembro

Ao Jornal de Angola, o especialista em aeroportos e  consultor do Ministério dos Transportes Virgílio Castelo  Branco disse ser fundamental que Angola continue a fazer investimentos nos aeroportos. Virgílio Castelo Branco entende como prioritário a conclusão dos processos de certificação de novos aeroportos, pois isso resultará em maior tráfego e melhor mobilidade de cargas e pessoas.

Presente na sessão de ontem, o consultor do Ministério dos Transportes assume que "Angola precisa dar passos adicionais aos  investimentos e melhorar os aeroportos domésticos, certificar novos aeroportos, à semelhança do que foi feito nos aeroportos internacionais, de forma a expandir a rede de infra-estruturas aeroportuárias do país e permitir mais operações em novos aeroportos”.

Para o especialista, nos últimos anos, há avanços bastante visíveis nos aeroportos e nos processos de certificação aeroportuária.

Castelo Branco lembra terem sido feitas reformas a nível do sector, casos da criação da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), que resultou de uma transição do ex-INAVIC (Instituto Nacional da Aviação Civil); ainda a revisão da Lei da Aviação Civil, a aprovação de todos os regulamentos nacionais, inclusive a certificação do Aeroporto Internacional "4 de Fevereiro”, em 2022, tal qual a certificação do Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em 2023.

Angola obteve, na última auditoria da Organização Internacional  da Aviação Civil (OIAC), uma nota de implementação efectiva de 62 por cento, resultado superior à média regional dos 24 países da região Sul e Leste de África (ESAF), fixada em 57 por cento.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Economia