O Presidente da República, que se mostrou satisfeito com o que viu, dada a evolução física das obras registada neste momento, disse que, após a inauguração, o Novo Aeroporto Internacional de Luanda vai estar em condições de servir os passageiros, sem faltar "absolutamente” nada.

O Presidente João Lourenço deu a conhecer, na ocasião, que o país está a negociar com a fabricante de aeronaves americana Boeing para aquisição de um novo pacote de aviões para longo curso, mas que não serão entregues antes da inauguração do Novo Aeroporto Internacional de Luanda.

"Em termos de número de aeronaves, é evidente que, com uma infra-estrutura da dimensão deste Novo Aeroporto Internacional, o ideal será, com certeza, aumentarmos a dimensão e o tamanho da nossa frota, sobretudo dos aviões, para fazerem os voos internacionais”, realçou o Presidente da República, que destacou, em seguida, o papel desempenhado pela actual frota que, como sublinhou, "não deixa de dignificar a nossa companhia de bandeira”.

A par das companhias aéreas que já operam, neste momento, no Aeroporto Internacional "4 de Fevereiro” e que vão passar para o "António Agostinho Neto”, o Chefe de Estado disse ser desejo do país que outras mais venham a operar no país, agora que vai dispor deste novo aeroporto, que considerou de "primeiro mundo”.

O Presidente da República, que voltou a constatar o andamento das obras do Novo Aeroporto Internacional de Luanda, três meses depois da última, realizada em Dezembro do ano passado, visitou o edifício de gestão de navegação aérea e gestão aeroportuária, centro de controlo regional e centro de controlo integrado, terminal de passageiros, áreas de check-in, de rastreio, comercial, lounge, portão de embarque com acesso ao piso intermédio. Visitou, igualmente, o portão de desembarque doméstico e regional, área de rastreio doméstico, zona de embarque, acesso à zona de recolha de bagagem, zona de recolha e tratamento de bagagem, rastreio de bagagem, hall de entrada e saída e o acesso à área VIP.

Na ocasião, o Presidente foi informado, em detalhe, acerca do andamento dos trabalhos de construção, execução financeira e as ideias que existem a respeito do aproveitamento do espaço que compõe o perímetro da infra-estrutura, com realce para o surgimento de uma cidade aeroportuária com soluções arquitectónicas modernas, para habitação, serviços diversos, armazenamento, lazer, entretenimento, cultura e outros.

Recomendações

Antes de iniciar a visita aos vários compartimentos do Novo Aeroporto Internacional de Luanda, o Presidente da República teve um briefing com a equipa coordenadora do projecto, com destaque para o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, por via do qual deixou ficar várias recomendações viradas para um cumprimento mais cabal da empreitada.

Sobre esta questão, Ricardo de Abreu referiu que o Presidente lembrou que o trabalho em curso, para a construção do novo aeroporto, é o mais complexo que existe, não dependendo, por isso, de um sector exclusivamente, mas de vários. "E é este o trabalho que estamos a fazer, no sentido de garantir a evolução positiva deste projecto. O facto de termos, aqui, a capacidade de termos à volta de todo este projecto um conjunto de departamentos ministeriais e de especialidades tem garantido o caminho e o sucesso que temos estado a percorrer”, realçou o ministro dos Transportes.

Maior visibilidade internacional para o país

Durante a visita realizada, em Dezembro do ano passado, ao Novo Aeroporto Internacional de Luanda, o Presidente da República disse que a infra-estrutura vai conferir ao país uma maior visibilidade no exterior e permitir, com isso, a oportunidade de vários negócios a muitas empresas.

O Novo Aeroporto Internacional de Luanda encontra-se na zona de Icolo e Bengo, a 44 quilómetros a Nordeste da capital do país. Com uma área de 1.324 hectares, o Novo Aeroporto Internacional de Luanda dispõe de uma capacidade para 15 milhões de passageiros por ano, um volume de mercadorias de 50 mil toneladas/ano.