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Adolescente fere com gravidade duas pessoas em Jerusalém Oriental

Duas pessoas ficaram feridas, este sábado, depois de um adolescente de apenas 13 anos, ter feito disparos contra uma multidão, isso na zona arqueológica da cidade de David, Jerusalém Oriental.

29/01/2023  Última atualização 10H50
Exército israelita classifica os atentados como ataques terroristas, num deles esteve envolvido um menor de apenas 13 anos © Fotografia por: DR

O incidente aconteceu algumas horas depois de um outro atirador ter matado sete pessoas junto a uma sinagoga na mesma localidade.

O aumento da tensão em Jerusalém mereceu a condenação da comunidade internacional que pediu contenção e aconselhou palestinianos e israelitas a regressarem à mesa das negociações.

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, condenou "veementemente” o ataque armado junto à sinagoga em Jerusalém Oriental, considerando-o "particularmente desprezível” por ter ocorrido no dia internacional da Memória do Holocausto.

Já o ministro das Relações Exterior da Rússia, Sergey Lavrov, em comunicado distribuído à imprensa ontem, mostrou-se bastante preocupado com o aumento da tensão entre palestino e israelitas, apelando à "máxima contenção” de todas as partes, após os ataques em Jerusalém Oriental.

"Estamos profundamente preocupados com este desenrolar dos acontecimentos. Apelamos a todas as partes para que exerçam a máxima contenção e evitem uma nova escalada das tensões”, declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

Por sua vez, a diplomacia norte-americana, condenou "nos termos mais fortes” este ataque e a União Europeia disse estar chocada com o ataque de sexta-feira a uma sinagoga de Jerusalém, e também com os ataques anteriores, frisando que os "terríveis acontecimentos” mostram que "é urgente reverter esta espiral de violência e lançar iniciativas de peso para retomar as negociações de paz”.


Candidatura presidencial de Trump para 2026 divide Republicanos nos EUA

A liderança do Partido Republicano está fortemente dividida, em grande parte devido às divergências internas sobre a estratégia para a corrida presidencial de 2026, em que o ex-Presidente Donald Trump quer ser candidato.

O pomo da discórdia foi o anúncio da entrada nas primárias do Partido Republicano de Donald Trump, que de imediato dividiu as hostes entre os que olham para esta possibilidade como uma forma de vingar a derrota frente ao democrata Joe Biden nas mais recentes eleições presidenciais e os que temem uma repetição dessas eleições.

Na sexta-feira, os 168 membros da Comissão Nacional do Partido Republicano reuniram-se num luxuoso ‘resort’ na Califórnia para discutir a questão, enquanto procuravam uma nova liderança, disputada por Ronna McDaniel, que procurava a reeleição, e Harmeet Dhillon, uma advogada ao serviço de Trump, que contesta a forma como o partido tem gerido a oposição a Joe Biden.

Para comprovar o "efeito Trump” no Partido Republicano, entrou também na competição pela liderança da Comissão Nacional, Mike Lindell.

"O que ouço da boca de Republicanos de base, doadores, candidatos e até de autoridades federais eleitas é que há um vácuo de liderança significativo no nosso partido”, disse Harmeet Dhillon.

Trump não apoiou a candidatura de nenhum dos concorrentes, mas o seu nome é sempre enunciado e repetido quando se fala do futuro dos republicanos.

A luta interna ficou muito clara no início deste mês, quando os republicanos da Câmara de Representantes demoraram a encontrar um líder para a sua maioria, com um grupo de membros pró-Trump a resistirem em unirem-se à volta da candidatura de Kevin McCarthy, que acabaria por vencer ao fim de muitas rondas.

Quer no caso da liderança da Câmara de Representantes, quer no caso da liderança do Partido, Trump tem lutado por controlar os seus próprios apoiantes, que parecem empenhados em lutar contra o ‘status quo’, ou seja McCarthy ou McDaniel.

Ainda assim, Trump evitou manifestar-se publicamente na questão da liderança do partido, a pedido de McDaniel, e apenas fez saber que manifestaria o seu apoio a Dhillon, se esta o solicitasse.

Por outro lado, os analistas consideram que Trump também não quer criar inimigos dentro do partido, já a pensar na mobilização para a sua candidatura presidencial de 2026, procurando evitar confrontos abertos com facções que possam vir a ser úteis.

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