A ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Carmen do Sacramento Neto, defendeu ontem, em Luanda, a necessidade de os países africanos criarem uma plataforma de gestão marinha que permita estabelecer a conservação das áreas da Economia Azul e garantam recursos suficientes para o bem-estar das comunidades ribeirinhas que habitam esses ecossistemas.
A Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande, (SDBD) e o Fundo Soberano de Angola (FSDEA) formalizaram, esta semana, uma parceria estratégica por via da assinatura de um Memorando de Entendimento.
Tânia Areais explicou que os meios rodoviários continuam a ser o grande suporte nos canais de distribuição, mas, sim, há fé e esperança no corredor do Lobito.
"Precisamos de pôr sal no Congo urgente e chegar até ao Luau (Moxico) com o sal e há contactos feitos e está-se a espera que se arranque” disse.
Tânia Areias, informou que o grupo já exporta sal para outros países africanos. Referiu o sal que vai para o Congo e Zâmbia, apesar de não ser ainda em grandes quantidades.
Informou que o grupo recebeu, também, contactos de São Tomé, que está interessado com o sal de Benguela, que deverá ir através do Porto do Lobito.
"Temos estado a fazer muitos contactos e, brevemente, vamos aumentar as quantidades para a exportação, sem dúvidas”, adiantou.
A administradora do Grupo Adérito Areias frisou que o grupo está a trabalhar em conjunto com o Ministério das Pescas na facilitação dos procedimentos burocráticos e acredita-se que vai correr tudo bem.
Referiu que no mercado interno, actualmente, o sal mais consumido é o grosso para o consumo humano e industrial.
O sal refinado, disse, está a ser produzido no país, relativamente, em pouco tempo.
"Ainda não tem assim grande demanda, mas, já começa a ser o suficiente para travar a importação. "Já temos condições para que não haja importações do sal refinado. É o mais importante para nós”, disse.
Produção satisfaz sector pesqueiro
Actualmente, o peixe congelado é o de eleição, reconheceu, explicando que já não há tantas empresas assim a fazerem salga e seca.
"Hoje em dia, a salga e seca acaba por ser um negócio caseiro, não tanto industrial, mas, ainda vai havendo algumas empresas, apesar de, por sua vez, surgirem outras, como os curtumes”, disse, acrescentando que os Curtumes já estão a dar, outra vez, carta, pois, já estão a adquirir muito sala para tratamento das peles.
As indústrias de detergentes, como lixívia e as próprias petrolíferas, também, já dão mostras positivas, por isso, a quebra que existiu no sector pesqueiro, a nível do sal para salga acabe de ser compensada por outras actividades que, entretanto, surgiu.
Indicou que a pecuária é, também, um dos principais clientes à quem são proporcionados suplementos para o gado.
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