A informação avançada, sábado, à imprensa pelo administrador municipal, Manuel Campos, à margem do acto inaugural, pelo governador "Kwata Kanawa”, de um pequeno sistema de água na localidade do Bundo, que vai  beneficiar duas mil pessoas, bem como uma moageira na aldeia de Cambamba, financiados com recursos do Programa de Combate à Pobreza.

De acordo com Manuel Campos, neste momento estão a ser preparados novos procedimentos jurídico-legais para que as obras prossigam durante o tempo seco. Informou que os empreiteiros   alegam os elevados custos dos materiais de construção, aliados à actual conjuntura financeira, que estão na origem da não concretização das obras do PIIM.

No mesmo dia, foi feito, no Quela, o lançamento das obras de terraplanagem de 53 quilómetros de estrada que ligam a sede municipal à comuna dos Bângalas, a cargo da empresa Lintel. Os trabalhos têm a duração de oito meses e estão orçados em mais de 268 milhões de kwanzas.
Os trabalhos de terraplanagem vão gerar 40 postos de trabalho, de acordo com o encarregado de obras da empresa executora, António Lopes.


Projectos em curso
O município do Quela foi o mais beneficiado com o projecto do PIIM, na província de Malanje, com 17, dos quais oito pequenos sistemas de água, em curso, e um projecto de limpeza e saneamento básico.

As obras de saneamento básico incluem a aquisição de dois tractores para apoiar, igualmente, a actividade agrícola a nível do sector familiar. O administrador municipal, Manuel Campos, disse que, dos projectos, constam das prioridades a entrega de três moageiras, para apoiar as cooperativas agrícolas dos ex-militares e contribuir na reintegração sócio-profissional e produtiva,  no âmbito do Programa Municipal Integrado de Combate à Fome e à Pobreza. 

O responsável destacou, igualmente, outros benefícios do Programa de Combate à Pobreza, consubstanciados na construção de sistemas de água, empoderamento da juventude para a reintegração de jovens e mulheres rurais e ex-militares.
O governador provincial de Malanje, Norberto dos Santos "Kwata Kanawa”, pediu aos empreiteiros para inserirem nas obras da estrada a força de trabalho local.
Para o dirigente, a reabilitação da via de acesso   impulsionar não só o cultivo do algodão, mas também a agricultura, exploração mineira entre outros bens.