De acordo com uma nota recente do Ministério da Economia e Planeamento sobre o grau de execução do programa, ao todo, aos 24 bancos que operam a iniciativa do Governo foram submetidos 1.225 projectos dos quais 695 já aprovados. Estão em negociações 150 processos.
O rácio de projectos aprovados em relação aos submetidos é de 56,73 por cento, sou seja, 6 em cada 10 iniciativas levadas à consideração da banca acabam por ser aprovadas.

No top cinco (5) dos que mais projectos receberam e aprovaram, integram os bancos Angolano de Investimentos (BAI), com 143 submetidos e 33 aprovados; Millennium Atlântico (BMA), com 75 submetidos e oito aprovados; Internacional de Crédito (BIC), com 67 propostas e 25 aprovados; e o de Fomento Angola (BFA), com 65 submetidos e 11 aprovações.
Contudo, os bancos de Negócios Internacional (BNI), com 35/28; Keve, com 25/22; Crédito do Sul, com 24/9 e o Caixa de Angola, com 20/12 também têm dados notáveis.


Distribuição por sectores

A Agricultura é o sector do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI) com mais projectos financiados. Ao todo são já 302, seguida do Comércio e Distribuição (215), Indústria Transformadora (74), Pecuária (28), Indústria Alimentar e Bebidas (27), Aquicultura (24), Pesca Marítima (19) e Pesca Continental (6).

Entre as 18 províncias, Luanda é a mais activa com 155 projectos aprovados, seguida por Huambo (60), Benguela (55), Huíla (45), Cuanza-Sul (42) e Bengo (40), nas primeiras seis posições. Num segundo grupo, constam Bié (37), Uíge (35), Lunda-Sul (29), Cabinda (28), Cunene (28), Malanje (26), Zaire (24), Moxico (20), Cuando Cubango (19), Cuanza-Norte (14) e Lunda-Norte (10).

No quadro da formalização de vários negócios, até na semana passada, os dados divulgados pelo MEP mostraram uma operacionalização de 525 micro empresas. Até ao final de 2021, está previsto um total de 750 micro negócios formalizados.