Depois de mais um adiamento no campeonato nacional diante do FC Bravos do Maquis, na última quarta-feira, devido à dificuldade na transportação dos maquisardes, o conjunto militar denfronta o Petro de Luanda com apenas um jogo realizado, situação nada abonatória.

 "Naturalmente não gostaríamos de enfrentar nestas circunstâncias o Petro ou outra equipa, mas não temos como ultrapassar isso. Temos apenas de cumprir o calendário e vamos defrontar o nosso rival nas condições em que nos encontramos. Apesar de tudo vamos trabalhar para dar o nosso melhor e conseguirmos um bom resultado no jogo”.

 Ivo Traça chamou ainda a atenção pelo facto dos adversários estarem a jogar de forma regular, contrariamente ao conjunto militar que fez apenas um jogo, e suporta neste momento sete jogos em atraso, sendo diante das equipas do Kuando Kubango FC (2ªJ), Wiliete de Benguela (3ªJ), Desportivo da Huíla (4ªJ), Recreativo da Caála (5ªJ), Sagrada Esperança (6ªJ), Progresso Associação Sambizanga (7ª) e FC Bravos do Maquis (8ªJ).  

 "Esse adiamento cria transtorno porque a equipa não está a jogar, está sem ritmo e competitividade, e pode ser que essa situação nos traga algumas dificuldades no futuro, devido ao número de jogos que não fizemos. Repare que as outras equipas estão a jogar e nós não”, destacou o antigo médio agostino, referindo-se também ao período de quarentena vivido.