Política

ACNUR reitera apoio ao Executivo para inclusão social de refugiados

Armando Sapalo | Lôvua

Jornalista

O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) vai, em parceria com o Executivo angolano, continuar a desenvolver acções para a inclusão social dos refugiados e requerentes de asilo em Angola.

26/03/2023  Última atualização 09H02
ACNUR elogia política de inclusão social do Governo angolano © Fotografia por: Contreiras Pipa | Edições Novembro

A garantia foi dada, no Dundo, pelo representante daquela agência em Angola, Vito Trani, assegurando que em parceria com os distintos departamentos ministeriais, nomeadamente Família e Promoção da Mulher, Interior e Saúde, trabalha-se para a integração dos refugiados nas políticas públicas do país.

Em declarações à imprensa, no quadro de uma visita de dois dias à Lunda-Norte, o responsável disse, quinta-feira, que o ACNUR conta nessa empreitada com outros parceiros para ajuda humanitária dos casos mais vulneráveis.

Além de Vito Trani, integraram a missão do ACNUR de visita à Lunda-Norte os embaixadores da Noruega, Hotverdt Dahl, Reino Unido, Roger Stringer, a coordenadora residente da Organização das Nações Unidas (ONU) em Angola, Zahira Virani, e o representante do Programa Alimentar Mundial (PAM), José Ferrão, com o objectivo de se inteirarem da situação dos refugiados da República Democrática do Congo (RDC), abrigados no assentamento do município do Lôvua.

Actualmente, em Angola, a agência das Nações Unidas tem o registo de 56 mil pessoas repartidas em 30 mil requerentes de asilo e 26 mil refugiados, explicou.

Vito Trani referiu que do número global de refugiados no país, 11 por cento estão na Lunda-Norte.

Esclareceu que cerca de 6.700 refugiados da RDC encontram-se no assentamento do município do Lôvua e um pequeno número da mesma população está no Dundo, capital da Lunda-Norte.

Vito Trani reiterou que os apoios do ACNUR aos refugiados, estão voltados nos projectos de Educação, Saúde e outros que assegurem a sua integração social.

Avançou que além da familiarização relacionada com a vida, incluindo os desafios dos refugiados, a missão dos diplomatas visa também manter contacto com as autoridades da Lunda-Norte para, de forma geral, se inteirarem sobre a província.

No caso particular da coordenadora residente da ONU, tem a ver com a possibilidade de apoiar os refugiados do assentamento do Lôvua na Lunda-Norte e a população angolana, através dos sistemas daquele organismo.

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