O pianista americano Aaron Goldberg chegou, nesta quinta feira, em Luanda para dois concertos na Casa das Artes, que terão lugar na sexta-feira e sábado, às 20 horas e às 19 horas, respectivamente.
O músico tocará à frente de um Trio, que inclui Romeu Tristão, em contrabaixo, e Gregory Hutchinson, bateria.
Nascido em Boston e a residir em Nova Iorque, o músico já tocou em Luanda várias vezes com colegas seus compatriotas, no âmbito do projecto do crítico Jerónimo Belo, "Jazz no Calor da Noite”.
Nesses concertos esteve como líder e também como acompanhante.
Aaron Goldberg esteve ao lado das cantoras Melissa Walker, Carmen Lundy e Nnenna Freelon, em 2000, 2006 e 2010, respectivamente.
E tocou igualmente com os instrumentistas Mark Turner (sax tenor), Nicholas Payton(trompete) e ainda com o sax tenor Joshua Redman, em 2002, 2003 e 2009.
Trata-se segundo o crítico e divulgador de um notável pianista e compositor, com uma enorme subtileza expositiva e com grande criatividade.
No início da sua carreira, o pianista trabalhou com a cantora Betty Carter, entretanto já falecida, e com os saxofonistas Greg Tardy e Mark Turner. Uma das suas composições "Kianda song” é inspirada nas suas várias visitas a Luanda.
Os seus discos são uma espécie de enciclopédica musicalidade em constante evolução.
Começou com aulas de piano aos sete anos de idade. No ensino médio, Aaron interessou-se pelo jazz de Bob Sinicrope, da Milton Academy, e continuou a sua procura com o saxofonista Jerry Bergonzi, dois mestres educadores.
"No início, a improvisação foi um mistério e um enigma, mas logo se tornou uma profunda jornada interior e exterior, como vida e música entrelaçadas”, disse Goldberg.
Depois de receber prêmios da prestigiada Berklee School of Music e DownBeat, Aaron partiu aos 17 anos para Nova York. Na Nova Escola de Jazz e Música Contemporânea, em 1991, teve sua primeira experiência de jazz na cidade grande, e na escola conheceu muitos de seus contemporâneos e amigos, incluindo Omer Avital, Brad Mehldau, Roy Hargrove, Ali Jackson e outros.
Os "Jazz lovers” terão uma oportunidade para conviver com Jazz de enorme qualidade e os músicos que se expressam numa linguagem improvisada, inspirada no Jazz, uma oportunidade ímpar.
Não será o seu primeiro concerto na Casa das Artes. O pianista tocou também em trio naquele espaço, com Bem Street, contrabaixo) e McClenty, bateria, e acompanharam a cantora Mary Stallings, em Abril de 2019.
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