Opinião

A vez das cooperativas

O cooperativismo é um fenómeno de grande impacto social e económico em muitos países, o qual tem resolvido problemas de diversa natureza nas sociedades em que ele está implantado.

09/02/2021  Última atualização 07H40
Fundado na solidariedade entre os seus membros, o cooperativismo é também no nosso país um vector importante da actividade económica, particularmente nos sector agro-pecuário e das pescas. O Estado, ao promover iniciativas que potenciem o coooperativismo, está a relançar um sector produtivo a não subestimar, pelo elevado número de pessoas que nele estão integrados.

O importante é que haja, no apoio que o Estado quer dar às cooperativas a coordenação necessária para que a plataforma "Promove" tenha sucesso em todas as províncias do país. O ideal é que, depois do Estado fazer a sua parte, se capacite as cooperativas para que façam bem os seus negócios, e possam, depois de algum tempo, gerir os seus projectos.

A formação no domínio da gestão de negócios tem de abranger os cooperativistas, que devem poder ter competências para fazerem das cooperativas unidades de produção que maximizem lucros, a exemplo de qualquer empresa. Os angolanos ficarão a ganhar se puderem contar com cooperativas dinâmicas, com alta produtividade e com quadros que saibam gerir bem os negócios.

Muitas vezes se começa bem a fazer os negócios, mas ao longo do desenvolvimento de um projecto produtivo não se consegue dar-lhe sustentabilidade, por falta de capacidade de gestão. Há bons projectos que por vezes desaparecem porque as pessoas não dominam certas áreas do saber do mundo empresarial.

É talvez por isso que o Estado, por via do Ministério da Economia e Planeamento e do INAPEM, quer fazer com que o sector privado seja viável em termos produtivos e de criação de empregos. Angola é uma país com enormes potencialidades no domínio da agricultura e das pescas.

As cooperativas, a serem potenciadas com conhecimento e com financiamento, muitos problemas sociais poderão ser resolvidos. As cooperativas, porque envolvem muitos membros, são entidades que podem contribuir também para o crescimento económico e para reduzir a taxa de desemprego no país.

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