Reportagem

A mulher que está a transformar a agricultura no continente

Nasceu em Angola, mas gosta de apresentar-se como cidadã africana. “Verdadeiramente africana”, como faz questão de dizer ao mundo. Josefa Sacko, a mulher que, nos últimos quatro anos dirigiu um dos mais importantes departamentos da União Africana, que trata da Agricultura e Desenvolvimento Rural, já não é só uma das angolanas mais conhecida no continente. É, também, das africanas mais respeitadas e ouvidas em todo o mundo, quando o assunto é agricultura

31/01/2021  Última atualização 13H40
© Fotografia por: Contreiras Pipa | Edições Novembro
Ao entrar para a União Africana, em 2017, recebeu a missão de alinhar as políticas e estratégias continentais, regionais e nacionais. A ideia era fazer com que o Programa Integrado para o Desenvolvimento da Agricultura em África (CAADP), lançado em 2003, fosse implementado nos Estados-membros, como forma de melhorar a produtividade, diversificar as culturas, garantir a segurança nutricional, melhoria dos solos, mecanização agrícola, irrigação, agro-negócio e uma agricultura inteligente.

Josefa Sacko não tremeu. Os 13 anos passados à frente da Organização Inter-africana do Café, integrada por 25 países africanos produtores, facilitaram-lhe a adaptação ao novo cargo. Quatro anos passados, o trabalho desta engenheira agrónoma e economista foi além de alinhar políticas e estratégias. Percorreu África e o mundo em busca de saídas inovadoras para desenvolver o continente que, apesar de possuir 65 por cento de terras aráveis não cultivadas do mundo, uma força de trabalho jovem e vibrante, ainda vive mergulhada numa pobreza extrema. A integração da área de Economia Azul e Ambiente ao seu já extenso Departamento, no âmbito das reformas da União Africana, é bem a confirmação do trabalho bem feito desta angolana que ganhou a proximidade com os problemas da terra ainda na formação.

A facilidade de comunicação é, também, uma vantagem. Além de português, Josefa Sacko fala fluentemente  francês, Inglês, espanhol e Lingala,  esta última falada no Noroeste da República Democrática do Congo (RDC) grande parte do Congo Brazzaville e algumas zonas de Angola e da República Centro Africana.

Seja qual for o palco, num país remoto do continente, na tribuna da ONU ou na sede da União Africana, em Adis Abeba, quem a ouve reconhece nela a paixão pela terra, a força para transformá-la e influenciar mudanças. Por isso, é sempre bem referenciada nos comités técnicos especializados e pelos ministros africanos da Agricultura, Ambiente e Recursos Hídricos. Mas também pelos principais parceiros de desenvolvimento, como a União Europeia, Banco Africano de Desenvolvimento, Fundo Internacional de Desenvolvimento (FIDA), FAO, Banco Mundial e Programa Alimentar Mundia (PAM).

 Quatro anos de empenho
e dedicação ao continente


Desde Janeiro de 2017, Josefa Sacko teve um grande contributo para promover o crescimento económico sustentável e inclusivo, através da coordenação de quatro grandes frentes: Programa Detalhado de Desenvolvimento Agrícola em África (PDDAA) e outros afins, Ambiente e Recursos Naturais, Recursos Animais e Economia Azul.
O continente deve, também a ela, o impulso para traduzir os compromissos políticos da Declaração de Malabo em acções concretas, na vertente agrícola. Até agora, ajudou 20 Estados membros a integrar os Objectivos de Malabo em Planos Nacionais de Investimento.
 
Para apoiar os Estados-membros a desenvolverem um ambiente propício para atrair mais investimentos privados, Josefa Sacko trabalhou  na criação da Câmara Continental do Agronegócio, organismo Pan-Africano com a missão de  impulsionar a mobilização de parcerias do sector privado para aumentar o investimento em cadeias de valor agrícola no continente.

Uma das bandeiras do Departamento de Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente, foi também o envolvimento na criação do Programa Comum Agro-Parques da África. Aprovado pelos órgãos políticos da União Africana, o programa tem em vista a facilitar o estabelecimento de mega-corredores industriais transnacionais e transfronteiriços para a produção alimentar e o comércio de produtos agrícolas em apoio Zona de Livre Comércio Continental Africana. Além disso, desenvolveu, também, um quadro continental e um plano de Acção para impulsionar o comércio intra-africano, bem como uma Estratégia Digital para a Agricultura Africana.


Sofrimento da mulher

Num esforço para reduzir o trabalho das senhoras no campo, Josefa Sacko desenvolveu a campanha "Enviar a enxada ao Museu”, para marcar a agenda continental de promoção da mecanização agrícola entre as mulheres e melhoria da produção de alimentos.
Josefa Sacko acredita que a mecanização da agricultura é requisito indispensável para a realização da Declaração de Malabo, de 2014, compromisso assumido pelos Chefes de Estado africanos para melhorar a produção agrícola nos respectivos países, bem como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, de erradicar todas as formas de fome e desnutrição até 2030.

Identificar parceiros ideias para dar corpo aos programas foi também um dos factores de sucesso do trabalho de Josefa Sacko. Nos últimos anos alinhou estratégias, com vantagens recíprocas, com a União Europeia, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e o  Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), agência da ONU, que tem  como missão permitir que populações rurais pobres em países em desenvolvimento superem a pobreza. Juntou-se também ao Banco Mundial e a China para apoiar os países na implementação dos compromissos dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana.
Com a União Europeia, a parceria estratégica  permitiu a produção do relatório do Grupo de Trabalho (Task Force) sobre a África Rural em 2019, o primeiro documento com recomendações políticas concretas para a Aliança África-Europa.

Elogiado por parlamentares europeus e adoptado pela terceira Conferência Ministerial da Agricultura União Africana-União Europeia, de Junho de 2019, o relatório aponta acções sobre as modalidades de transformação das zonas rurais em África.
As acções prioritárias recomendadas passam por estratégia de desenvolvimento territorial para a criação de rendimentos e emprego, gestão sustentável da terra e dos recursos naturais e acção climática, transformação sustentável da agricultura africana e desenvolvimento da indústria alimentar e dos mercados alimentares africanos. 


Alimentos saudáveis

Preocupada com o peso das doenças de origem alimentares no continente, Josefa Sacko levantou a bandeira dos benefícios de investir em alimentos seguros.
Com a sua equipa organizou a primeira Conferência Internacional de Sanidade Alimentar (IFSC) da União Africana, FAO e Organização Mundial da Saúde.  O evento reuniu, no centro de Conferencias da UA, em Adis Abeba, em Fevereiro de 2019, mais de 700 delegados, em representação de 140 países.

O continente deve ainda a ela, a introdução do Índice Africano de Sanidade Alimentar e  a sua inclusão na Revisão Bienal da União Africana para criar capacidades nos Estados membros de enfrentarem os problemas de origem alimentar.
Pelo menos, 50 países reportaram dados no  Índice Africano de Sanidade Alimentar  em 2019. O trabalho, pioneiro a nível mundial, motivou as agências da ONU a trabalharem para incluir indicadores de sanidade alimentar nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.


Preparar a fase pós-Covid-19 

Josefa Sacko está a liderar os esforços para reduzir o impacto da Covid-19 na segurança alimentar e nutricional em África. A União Africana, representada pelo Departamento de Economia Rural e Agricultura, realizou, com a FAO, uma reunião ministerial, a 16 de Abril de 2020, para avaliar as implicações da Covid-19 na segurança alimentar em África.
Com os 55 Estados-membros da União Africana representados, a reunião adoptou uma declaração política e criou um grupo de trabalho, composto pelos principais actores da agricultura africana, para supervisionar a implementação das acções identificadas pelos ministros na Declaração e relatar os progressos alcançados.

O grupo, que compreende especialistas da Comissão da União Africana, FAO, União Europeia, BAD, Banco Mundial, FIDA, Programa Alimentar Mundial e a Nova Parceria para o Desenvolvimento de Africa (NEPAD), organizou-se em quatro frentes  de trabalho através das quais estão a responder à pandemia.


Preocupação com o Ambiente

Josefa Sacko é também reconhecida pela determinação na luta contra as alterações climáticas. A mulher que liderou a delegação africana na COP23, em Bona, Alemanha, em 2017,e no COP24, no ano seguinte, em Catowice, Polónia, foi considerada uma das personalidades mais influentes em questões ambientais. 

Sob sua liderança, a Unidade de Redução do Risco de Catástrofes ajudou os países africanos a desenvolver o Programa de Acção para a implementação da Estratégia Regional Africana para a Redução do Risco de Catástrofes e o Quadro Sendai para a Redução do Risco de Catástrofes 2015-2030. Este último documento, acordado após dias de debate e uma sessão de negociações finais de 30 horas, por 187 Estados-membros da ONU, integra sete metas, quatro prioridades e um conjunto de princípios orientadores.
O documento indica que a redução substancial do risco de catástrofe requer perseverança e persistência, "com um foco mais explicito nas pessoas, na saúde e meios de subsistência”.


Manter os progressos
Na corrida para a reeleição ao cargo de comissária da União Africana para a Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente, nos próximos dias, Josefa Sacko pretende manter os progressos alcançados, intensificar os esforços no combate às alterações climáticas e os conflitos que estão a retardar os ganhos obtidos na agricultura africana, nos últimos três anos, além de preparar o plano pós-Covid-19.

Como economista, gosta de trabalhar com dados e não se conforma que o continente continue a gastar, por ano, 35 mil milhões de dólares na importação de alimentos. E já tem planos para reverter o quadro. Um dos trunfos é a estratégia para orientar o desenvolvimento de uma economia azul inclusiva e sustentável em África, que elaborou e pretende pôr em marcha.
Lançada numa cerimónia de alto nível, em Fevereiro do ano passado, na qual participam o secretário-geral da ONU, a estratégia busca proporcionar oportunidades para a pesca, aquacultura, transporte marítimo, turismo costeiro, exploração de petróleo e gás offshore e outras actividades relacionadas com a economia azul.

Josefa Sacko vê na Economia Azul um contribuinte para a transformação e o crescimento. Por isso, aposta no avanço dos conhecimentos em biotecnologia marinha e aquática, sustentabilidade ambiental, crescimento de uma indústria naval africana, desenvolvimento do transporte marítimo, fluvial e lacustre, gestão das actividades pesqueiras nestes espaços aquáticos. Defende ainda  a exploração e benefícios de recursos minerais de profundidade e outros recursos.

Josefa Sacko garante ser grande o potencial para o crescimento da Economia Azul, num continente dotado de enormes recursos aquáticos e marinhos, com oceanos, mares, rios e lagos. Mas há, igualmente, desafios e obstáculos para os  Estados-membros concretizarem os benefícios dos vários sectores da economia azul. 

E Josefa Sacko dá apenas um exemplo: a pesca ilegal nas Zonas Económicas Exclusivas, que tem resultado em perdas maciças de capturas valiosas estimadas em mais de 10 mil milhões de dólares por ano. Ainda assim, Josefa Sacko acredita que a Estratégia Africana de Economia Azul tem tudo para avançar significativamente na transformação social e económica inclusiva, integrada e sustentável do continente. Para ela, não se trata apenas uma necessidade para as presentes gerações, mas também para as vindouras.
Reconhecimentos

O empenho, nos últimos quatro anos, para mudar a forma de fazer agricultura em África, tem valido à engenheira Josefa Sacko o reconhecimento no continente e no mundo. O Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, distinguiu-a como "Campeã das Nações Unidas para acelerar a Meta 12.3 dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030”, que busca reduzir pela metade o desperdício de alimentos por cada pessoa (per capita) no mundo, incluindo a redução das perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento, incluindo as perdas pós-colheita.

Foi ainda o próprio António Guterres a indicá-la para membro do Grupo de Líderes para Ampliação da Nutrição, integrado por Chefes de Estado, representantes de agências de desenvolvimento, sociedade civil, empresas e de organizações da ONU, que dão apoio estratégico ao Movimento global Scaling Up Nutrition (SUN), lançado em 2010, pelo Secretário-Geral da ONU, com objectivo de eliminar todas as formas de malnutrição até 2030.

O Movimento SUN pretende reverter o quadro sóbrio. Um terço das crianças do mundo está subnutrida. Os primeiros 1000 dias entre o início da gravidez e o segundo aniversário de uma criança são uma janela crítica de oportunidade para prevenir os danos irreversíveis e ao longo da vida causados ​​pela desnutrição, incluindo atraso no crescimento e comprometimento do desenvolvimento cognitivo. Multiplicada por uma nação inteira, a desnutrição pode custar até 3 por cento da riqueza produzida por um país. Estima-se que cada dólar investido em nutrição nos primeiros 1000 dias pode render 30 dólares em troca.

Em 2019, Josefa Sacko integra a lista das 100 figuras mundiais mais influentes na luta contra o aquecimento global, pela Apolitical, uma plataforma internacional de pares que apoia esforços tendentes a influenciar a política climática no mundo, com sede em Londres. No mesmo ano, a Avance Media, empresa líder em relações públicas, coloca-a entre as 100 Mulheres Africanas Mais Influentes, numa lista com personalidades de 35 países, reconhecidas pelos seus trabalhos e realizações que servem de inspiração para a próxima geração de mulheres em África.

Ao lado da directora-geral adjunta da FAO, Maria Helena Semedo, e da médica legista do Hospital Universitário de Palermo Antonietta Lanzarone, Josefa Sacko foi distinguida, em 2019, na Suíça, com o Prémio Reconhecimento do Fórum Crans Montana, organização não-governamental internacional sediada na Suíça, pelo trabalho e dedicação na promoção da agricultura familiar, principalmente na defesa da causa da mulher rural. No ano passado foi nomeada membro de honra do Comité do Fórum Crans Montana, que reúne personalidade de eminente mérito, de todas as áreas da responsabilidade social, que têm em comum a luta pelo respeito aos valores fundamentais da democracia e pelo desejo por um mundo melhor.
Visão e desafios

Com  experiência acumulada durante os mais de 20 anos em organizações inter-governamentais, incluindo os últimos quatro como comissária da União Africana para a Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente, Josefa Sacko vê com mais clareza o alcance dos objectivos propostos para ajudar o continente a alcançar os objectivos de Malabo, que incluem acabar com a fome em Áfricae reduzir a pobreza para metade até 2025, além de modernizar a agricultura para alimentar 2,4 mil milhões de pessoas até 2050. Eis algumas ideias e desafios:


Investir na reforma agrária

Para a engenheira Josefa Sacko, o acesso à terra e a sua segurança são essenciais para transformar a agricultura em África.

Aumentar a produção e a produtividade

Os rendimentos das colheitas ainda são muito baixos em África, pois a media dos cereais é de apenas 1,7 toneladas por hectare em comparação com a média mundial de 3,9 toneladas. No seu entender, o aumento da produção e da produtividade requer modernização através da adaptação às tecnologias e inovações ao longo de cada cadeia de valor e o desenvolvimento de cadeias de valor através de um maior processamento.
Investir nas mulheres

Josefa Sacko sabe que as mulheres representam cerca de 50 por cento da força de trabalho agrícola em África. Também são responsáveis pelo armazenamento e processamento, bem como a segurança alimentar doméstica.

Investir na juventude

A digitalização da agricultura é, para a engenheira Josefa Sacko, uma oportunidade para África atrair a sua juventude para a agricultura e o agro-negócio. Sacko entende que as tecnologias digitais estão a mudar rapidamente o panorama do emprego agrícola, criando novas oportunidades de emprego que requerem um conjunto de competências mais rentáveis e atraentes para os jovens. No entanto, considera que muito poucos jovens em África vêm na agricultura um futuro risonho, pelo que é necessário apoio adequado e, também, uma mudança de mentalidade.


Impulsionar o comércio intra-regional de produtos agrícolas

Josefa Sacko vê oportunidades com a criação da Zona de Livre Comércio de África e que devem ser aproveitadas para aumentar o comércio intra-regional de produtos agrícolas e serviços, como meio para se alcançar uma segurança alimentar e nutricional sustentável no continente e reduzir a factura das importações de alimentos. O seu departamento desenvolveu uma estratégia agro-industrial e um programa de acção para facilitar a transição da agricultura de subsistência para agricultura comercial, a fim de tirar proveito dos benefícios da Zona de Livre Comércio de África.


Transformação do sector pecuário

Ciente de que a pecuária contribui entre 30 e 50 por cento para o PIB agrícola e tem enorme potencial para reduzir a pobreza e a subnutrição, Josefa Sacko centra os seus esforços na implementação da Estratégia de Desenvolvimento Pecuário para África. O objectivo é transformar o sector pecuário, melhorar as raças e a capacidade de produção e prestar serviços veterinários a todos os criadores de gado.

Impulsionar o investimento na agricultura: a engenheira Josefa Sacko é de opinião que África precisa de aumentar os investimentos para transformar os seus sistemas alimentares e torná-los mais resilientes aos choques. Para a comissária Sacko é preciso investir na investigação para gerar tecnologias que ajudem os agricultores a aumentar a sua produtividade. Apesar de todo o esforço, o objectivo do Programa Integrado para o Desenvolvimento da Agricultura em África de alocar 10 por cento da despesa pública anual ao sector agrário não está a ser atingido. Para alterar o quadro, Josefa Sacko organizou, em Julho de 2020,  a primeira reunião ministerial tripartida dos ministros responsáveis pela Agricultura, Comércio e Finanças, para desenvolver estratégias conjuntas com vista a transformação da agricultura na fase pós-Covid-19.


Mitigar o impacto das alterações climáticas

Josefa Sacko não se cansa de repetir: "precisamos implementar as contribuições determinadas a nível nacional, que cada Estado-membro da União Africana implemente o Acordo de Paris sobre as alterações climáticas. A medida inclui o desenvolvimento de um sistema africano de monitorização e avaliação para o alerta precoce de riscos e catástrofes naturais. Josefa Sacko defende também programas de adaptação em zonas rurais e costeiras, sem esquecer a melhoria da gestão florestal sustentável para preservar a rica biodiversidade africana, especialmente a Bacia do Congo, a segunda maior  do mundo.


Investir na Economia Azul

Para esta área crucial para reduzir a fome no continente, Josefa Sacko defende investimentos na pesca e agricultura e na protecção dos ecossistemas marinhos, entre outros, dado o enorme potencial neste sector.


Reforçar a cooperação e parceria internacionais

Depois da excelente articulação nos últimos quatro anos, Josefa Sacko espera a contribuição dos parceiros para a transformação da agricultura em África. Por isso, o foco vai para o reforço da cooperação existente com parceiros como a União Europeia, FAO, PAM, BAD, FIDA, entre outros, e países como a China, Índia, Japão e os Estados Unidos. Josefa Sacko quer criar novas alianças para a aplicação efectiva do Programa Integrado para o Desenvolvimento da Agricultura em África e outras prioridades continentais.           

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