O tenente-coronel das FAA, Carlos Mwanza, que chefiou a missão integrada também por agentes da Polícia Nacional e jornalistas, disse que os 30 projécteis de morteiro de 60 milímetros, 24 obuses de PG7, 16 granadas de mão e uma mina anti-tanque tinham sido abonados por guerrilheiros da UNITA e foram descobertos por caçadores furtivos, que alertaram os órgãos de Defesa e Segurança.

Carlos  Mwanza acredita que na localidade de Mukanda, localizada a 220 quilómetros da cidade de Menongue, entre as fronteiras das províncias do Cuando Cubango, Bié e Moxico,  "haja mais explosivos ou mesmo paióis de armamento, pois era região do domínio da UNITA”.


Troço Cuito
Cuanavale-Mavinga  
O chefe de Departamento do INAD no Cuando Cubango, Rodrino Nana, disse que a instituição tem como prioridade a desminagem do troço rodoviário que liga o município do Cuito Cuanavale a Mavinga, numa distância de 200 quilómetros.

O responsável informou que mais de 500 especialistas, entre sapadores, técnicos da Administração, Saúde e da Logística, que integram as seis brigadas de desminagem, das quais quatro das FAA, uma do INAD e outra da Polícia de Guarda Fronteiriça (PGF), foram submetidos a um ciclo formativo, que decorreu de 6 a 29 de Janeiro do ano em curso.

Rodrino Nana revelou que, em 2020, foram desminados no Cuando Cubango 270.987 metros quadrados, tendo resultado na recolha de 35.290 minas de pequeno calibre, 660 engenhos explosivos não detonados, 25 minas anti-tanque e 45 anti-pessoal.