Natural de Luanda e filha do Rangel, viu a luz do dia em plena Primeira Guerra Mundial, quando portugueses e alemães disputavam a posse colonial do Cunene. Exímia passista, os netos dizem que é "imortal" por ser ao mesmo tempo "ranzinza". Boa conselheira e orientadora dos bons costumes, a centenária é sogra-mamã, há 50 anos, do nosso colega e decano dos jornalistas da Edições Novembro, Rui Ramos. Talvez não seja a cidadã angolana mais idosa, mas nos seus quase 110 anos, conserva a boa disposição, o humor cáustico e, sempre, o amor pelos filhos e pela vasta prole de netos, bisnetos e trisnetos, dos quais perdeu a conta. Parabéns, avó Lalé, e muitos anos de vida com saúde!