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O secretário-geral Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder na África do Sul, que perdeu a maioria absoluta pela primeira vez em 30 anos, anunciou hoje que o partido aceita o resultado eleitoral nas eleições de quarta-feira.
O congresso da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) reconduziu, na quinta-feira à noite, Ossufo Momade como presidente do maior partido da oposição, obtendo a maioria dos votos. Segundo dados divulgados pelo partido, Ossufo Momade venceu a eleição com 383 votos, dos cerca de 700 congressistas que participaram no sétimo Congresso, que decorreu desde quarta-feira em Alto Molócue, província da Zambézia.
A Renamo é liderada desde 17 de Janeiro de 2019 por Ossufo Momade, 63 anos, eleito após a morte do líder histórico do partido, Afonso Dhlakama (1953-2018). Neste congresso foram aceites nove candidaturas a presidente do partido, para o novo mandato de cinco anos.
Elias Dhlakama, irmão do líder histórico do partido (Afonso Dhlakama), recolheu 147 votos e Ivone Soares, deputada e antiga chefe de bancada parlamentar, 78 votos, segundo os mesmos dados da contagem provisória divulgada pela Renamo. Na quinta-feira à noite, três dos candidatos, Hermínio Morais, membro da comissão política, Juliano Picardo, presidente do conselho provincial de Tete, e Anselmo Vítor, chefe do departamento de formação, acabaram por desistir da corrida, anunciando o apoio a Ossufo Momade.
O congresso ficou marcado pela exclusão da candidatura à liderança de Venâncio Mondlane, deputado e candidato por incumprimento dos requsitos.
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