A Organização das Nações Unidas (ONU) considera importante incutir hábitos sustentáveise consciência climática nas famílias desde cedo, pelo papel que desempenham na transmissão de valores ao longo de gerações.
O representante permanente de Angola nas Nações Unidas, Francisco da Cruz, defendeu, ontem, a promoção de uma cultura de tolerância, maior inclusão política, melhor governação e de combate à corrupção em África, para se alcançar a estabilidade e impulsionar os Estados no desenvolvimento sustentável.
Francisco da Cruz considerou a Bienal uma boa oportunidade para se fazer um balanço de como as partes estão a evoluir neste processo e, também, para se ouvir a opinião dos vários intervenientes, a fim de melhorar os procedimentos, com adopção de programas e iniciativas plausíveis que permitam evoluir em direcção à paz e à estabilidade do continente. Referiu, nesse sentido, que a tendência dos países, cada um ao seu nível, será de duplicar muito daquilo que tem sido discutido na Bienal.
Para o diplomata , o programa da Bienal, concebido sob o lema "Educação, cultura de paz e cidadania africana como ferramentas para o desenvolvimento do continente”, envolve sempre um diálogo com os jovens e dá-lhes a possibilidade de expressarem as suas opiniões e expectativas para que, em conjunto, "encontremos a melhor forma de dar resposta a tudo isso”.
Francisco da Cruz disse que o futuro do continente depende da juventude, da sua formação e da entrega e espírito de responsabilidade. "O importante é preparar os jovens para as responsabilidades futuras, criando neles o espírito de tolerância, inclusão e aceitação da diferença, sobretudo na defesa do bem comum”, considerou.
Sistema das Nações Unidas
A coordenadora residente do Sistema da ONU em Angola, Zahira Virani, disse que o país é uma voz autorizada para abordar e promover a cultura de paz e estabilidade pelo facto de ter ultrapassado o conflito há mais de 20 anos.
"É muito importante que o continente tenha exemplos como Angola, com essa liderança de paz e segurança promovida pelo Presidente João Lourenço, designado Campeão para a Paz e Reconciliação”, ressaltou.
Zahira Virani acrescentou ser importante promover a estabilidade no continente, e mostrar, por esta via, aos outros países, parceiros e actores intercontinentais, que é possível viver em paz, estabilidade, segurança e com boa governação.
"É fundamental mostrar para África e para o mundo que é possível acabar com os conflitos, com todas as formas de violência e conviver em paz, em plena harmonia uns com outros”, concluiu a representante da ONU em Angola.
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